De acordo com a PM, Sales foi atingido por cinco tiros. Ele foi seguido por dois homens que estavam em uma moto. Testemunhas contaram aos integrantes do 13º Batalhão da PM que o rapaz ainda tentou escapar, mas foi seguido e morto no quintal de uma residência.
Uma equipe da Divisão de Crimes Contra a Vida (DCCV) do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), que também investigou o desaparecimento de Eliza, foi enviada ao local para iniciar as investigações.
Acusado de homicídio
Segundo o processo, Sérgio vigiou Eliza quando ela chegou ao sítio do atleta em Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Ele também teria obrigado a jovem a ligar para uma amiga de São Paulo e dizer que estava tudo bem, caso contrário, morreria. Ele iria a júri popular por sequestro e cárcere privado (pena de um a três), homicídio qualificado (pena de 12 a 30 anos) e ocultação de cadáver (pena de um a três anos).
Os desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais concederam, por três votos a zero, liberdade a Sales em agosto do ano passado. Ele estava detido na penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte.
Depois de solto, Sales se apresentava à Justiça sempre que solicitado, só podia sair de Belo Horizonte com autorização judicial. Também ficava em recolhimento domiciliar: não podia sair à noite nem aos finais de semana. Ele estava preso havia um ano e um mês.
“Ele não demonstra capacidade de coagir testemunhas e não tem capacidade financeira para isso. Revogo a prisão preventiva e determino medidas cautelares”, disse o relador, o desembargador Doorgal Andrada, ao dar a sentença de liberdade na época. “Rendo-me aos argumentos do relator. Acusado primário, ele não tem poder aquisitivo para influenciar testemunhas ou perturbar o processo. E também contribuiu para apuração dos fatos”, completou o desembargador Delmival de Almeida Campos.
FONTE: Último Segundo
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