As próximas missões das aeronaves a serviço da segurança pública do Ceará podem ter metade da equipe formada por mulheres. Isso porque nesta sexta-feira, 22, a inspetora da Polícia Civil, Juliana Oliveira Monteiro Braga, 31, se tornou a primeira mulher tripulante operacional da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), após solenidade de formatura do IV Curso para novos profissionais.
Em 2014, a tenente Lívia Marinho virou a única piloto do sexo feminino. A aeronave da Ciopaer costuma operar com uma equipe de quatro a cinco pessoas, formada pelo piloto, o co-piloto e os tripulantes operacionais, segundo o coronel Marcos Costa.
A inspetora ingressou nas forças de segurança em 2012 para atuar na Delegacia de Polícia do Aeroporto. O objetivo sempre foi fazer parte da Ciopaer, como tripulante operacional.
A inspetora ingressou nas forças de segurança em 2012 para atuar na Delegacia de Polícia do Aeroporto. O objetivo sempre foi fazer parte da Ciopaer, como tripulante operacional.
Em abril de 2015, a policial começou a trabalhar na Coordenadoria, atuando no setor de apoio solo. Entre as atividades, estavam a guarda das instalações do órgão, entrega de ofícios e sinalização para aeronaves no pouso e na decolagem.
Quando surgiu a oportunidade de fazer o IV Curso de Tripulante Operacional da Ciopaer, ela não perdeu tempo e se inscreveu. Foram 50 dias de atividades desgastantes, nos quais precisou superar o pouco tempo com o filho recém-nascido e a desconfiança sobre sua capacidade pelo fato de ser mulher.
"Quando entrei na Ciopaer, que disse que queria ser tripulante, muitas pessoas não acreditavam no meu potencial, diziam: 'pense em outra coisa, o curso é muito penoso, você vai sofrer bastante'. Realmente, o curso é muito desgastante, e ter finalizado representa uma grande vitória para mim.
Quando surgiu a oportunidade de fazer o IV Curso de Tripulante Operacional da Ciopaer, ela não perdeu tempo e se inscreveu. Foram 50 dias de atividades desgastantes, nos quais precisou superar o pouco tempo com o filho recém-nascido e a desconfiança sobre sua capacidade pelo fato de ser mulher.
"Quando entrei na Ciopaer, que disse que queria ser tripulante, muitas pessoas não acreditavam no meu potencial, diziam: 'pense em outra coisa, o curso é muito penoso, você vai sofrer bastante'. Realmente, o curso é muito desgastante, e ter finalizado representa uma grande vitória para mim.
É uma porta que se abre para as mulheres policiais", declarou ela orgulhosa ao O POVO Online. Como tripulante operacional, Juliana executará atividades como abordagem policial, operações de embarque, rapel e mergulho.
Ansiosa para participar da sua primeira missão, a inspetora espera repetir o trabalho da tenente Lívia. "É uma responsabilidade muito grande. A tenente Lívia é a única mulher piloto e é uma das melhores.
Ansiosa para participar da sua primeira missão, a inspetora espera repetir o trabalho da tenente Lívia. "É uma responsabilidade muito grande. A tenente Lívia é a única mulher piloto e é uma das melhores.
Chego com a responsabilidade para ser uma das melhores mulheres na função e honrar a Fênix (símbolo do esquadrão da Ciopaer)", comentou.
Além de Juliana, 22 agentes da segurança pública concluíram o IV Curso de Tripulante Operacional da Ciopaer.
AUTOR: O POVO
Além de Juliana, 22 agentes da segurança pública concluíram o IV Curso de Tripulante Operacional da Ciopaer.
AUTOR: O POVO
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