Uma movimentação causada por um acidente entre uma Hilux branca e um Sport azul na Rua Porto Velho, bairro João XXIII, chamou a atenção dos policiais militares do Comando Tático Motorizado (Cotam), do Batalhão de Choque, que desarticularam uma quadrilha nesta segunda-feira, suspeita de ter furtado um veículo.
Segundo o capitão Lutiane Rodrigues, durante um levantamento descobriram que o Sport ano 1987 constava como furtado no registro da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), Sport bateu na Hilux que estava estacionada.
Os moradores relataram que o motorista ficou ferido e os outros três jovens fugiram. Um deles chegou a narrar que viu "quando os rapazes que aparentavam ser adolescentes" correram.
O motorista da Hilux, que preferiu não se identificar, disse que estava em casa e deixou o automóvel estacionado nas proximidades da residência enquanto tirava um cochilo, mas foi acordado com o barulho da colisão. Ele disse que quando chegou só estava o motorista ferido, que foi socorrido por familiares.
A AMC e o policiamento da área permaneceram no local enquanto o veículo envolvido no acidente era retirado. Segundo o sargento Lutiane, o rapaz foi encaminhado ao Frotinha da Parangaba, mas o carro foi escoltado por uma viatura do Cotam.
"A versão do motorista do Sport é que ele estaria em casa e foi convidado para sair. O cabeça do grupo seria o responsável pelo veículo e fugiu. Acredito que pelo menos dois deles não tiveram culpa. Estavam na hora errada, no lugar errado e com as pessoas erradas", comentou.
Além do motorista, mais dois suspeitos foram identificados. Um dos rapazes nega a autoria do furto e será ouvido como testemunha, por falta de provas. O motorista que continua internado será autuado em flagrante e Polícia identificou um terceiro suspeito, que ainda não foi detido. As vítimas do furto do carro estavam no 11º DP, no Panamericano.
O automóvel foi levado do bairro Henrique Jorge, no último domingo, 24. Devido o caso ter sido de furto, não é possível reconhecer os suspeitos.
AUTOR: O POVO
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