Familiares do sargento do Exército Brasileiro (EB), Carlos Albenio Liberato, 36, prestaram depoimento na manhã de ontem. Na Delegacia de Campo Grande, no Rio de Janeiro, sobre a morte do militar cearense. As investigações acerca da morte de Albenio começaram após o reconhecimento da vítima. O corpo do militar foi encontrado em uma comunidade de Campo Belo, com marcas de espancamento. O carro da vítima ainda foi roubado.
Um dia após a identificação do corpo, a reportagem procurou a Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro e foi informada pelo delegado Alexandre Herdy, que a Polícia fluminense ainda não havia iniciado as investigações. De acordo com o chefe de investigação da delegacia de Campo Grande, a demora para iniciar os trabalhos ocorreu devido um exame de digital solicitado pelo Exército Brasileiro.
A família foi comunicada do resultado do exame, que confirmava a identificação de Albenio e, em seguida, o resultado foi repassado à Polícia. O caso foi registrado na 35º DP (Campo Belo) e será encaminhado á Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro ainda neste semana.
De acordo com o chefe de investigação da delegacia de Campo Grande, cerca de quatro pessoas foram ouvidas. Os depoimentos começaram na sexta-feira (9) e a investigação corre em segredo de Justiça. Foram ouvidos familiares e alguns amigos do sargento. Ainda segundo a Policia, o corpo foi periciado e o laudo cadavérico foi solicitado, mas os resultados ainda não chegaram à Delegacia.
O automóvel do militar, um Chevrolet modelo Sonic, de cor branca, ainda não foi encontrado. Segundo o irmão da vítima, Allison Liberato, o cearense comprou o carro há cerca de um ano. O sargento teria saído no veículo e avisou a uma amiga sobre a saída, mas não disse para onde iria. No dia seguinte, uma vizinha do cearense foi até a Polícia para relatar o desaparecimento, já que o militar não tinha o costume de dormir fora de casa.
Familiares de Carlos Albenio Liberato esperam pelo corpo do cearense há sete dias. O traslado será realizado por meio de uma empresa área em um voo comercial. "Ele estava sem documento e permaneceu como indigente durante quatro dias. Mas no início da manhã de segunda-feira (5), o comandante do batalhão foi até o local fazer a identificação e também foi feito um teste com as digitais. Depois que foi feita a primeira identificação, eles avisaram aos familiares. A nossa irmã, que mora em Brasília, já está no Rio de Janeiro. Ela foi até o local para fazer a liberação do corpo e retirar a certidão de óbito e o sinistro do carro, devido o roubo. Um militar de lá disse que a segunda sessão do Exército vai acompanhar a investigação", explicou Allisson.
AUTOR: DN
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