O crime foi comprovado mas os dois suspeitos continuam foragidos, deixando dúvidas sobre o que motivou a morte da menina. Segundo a polícia, o ex-padrasto da jovem já cumpriu pena por tráfico de drogas. “A versão que nós apuramos é de que ele usava essa adolescente para que ela levasse drogas a outros pontos de vendas desse entorpecente. Um dia ela perdeu uma quantidade de droga, voltou para casa, e passou a sofrer represálias do traficante, que é o ex-padrasto dela, e da mãe. Eles diziam que isso envolvia muito dinheiro e que eles tinham que dar conta. Até que eles decidiram se desfazer da menina como compensação pela perda da droga. Foi aí que entrou a Beth, esposa da mãe, a mãe, e Carlos”, diz o delegado Luiz Evandro Medeiros.
O corpo da jovem foi encontrado com o uniforme da escola onde estudava em Praia Grande, o que ajudou a polícia a esclarecer o caso. A autópsia contatou que a adolescente foi morta por asfixia. Segundo informações da polícia, a mãe e a companheira estavam na residência no momento do assassinato. Quando o ex-padrasto chegou em casa a menina já estava morta. “O ex-padrasto ajudou a esconder o cadáver, e no dia seguinte, foram até a delegacia para registrar um boletim de desaparecimento como se fossem inocentes”, explica o delegado.
Quando o corpo foi encontrado, os três já haviam abandonado suas casas e vendido o carro usado no crime. Dias depois, a polícia localizou o veículo e um teste feito com um reagente químico, conhecido como luminol, identificou marcas de sangue no porta malas e no pneu do veículo. A mãe alegou outros motivos para o crime. "A mãe apresenta uma versão que realmente estavam as três mulheres. Ela, a nova esposa, e a filha em casa. Iniciou-se uma discussão, da relação das três, e nervosa a Beth (esposa da mãe) teria ido para cima da jovem e espancado ela. A mãe diz que tentou apartar”, completa Medeiros.
Quem tiver qualquer informação sobre os foragidos pode ligar para (13) 3473-4959
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