O Ceará teve 16 agências explodidas em ações criminosas realizadas entre janeiro e maio deste ano, havendo a possibilidade de algumas delas não voltarem a funcionar. O Banco do Brasil já definiu o encerramento de agências em cinco cidades do Ceará em consequência dos ataques.
"Com a agência explodida a situação fica bem difícil: o movimento do comércio cai, aposentados e servidores são obrigados a se deslocar para outros municípios correndo risco nas estradas e o bancário, que já está instalado naquele local, tem de se estabelecer em outra cidade. Todos são prejudicados", avalia o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará Bosco Mota.
Cidades com agências fechadas
Conforme o diretor, o temor pelo fechamento das agência tem como base a informação divulgada pelo Banco do Brasil de que iria fechar unidades explodidas. No Ceará serão fechadas as agências de Madalena, Pedra Branca, Jaguaribara, Pindoretama e Itapiúna. Em cinco meses este ano, o BB foi atacado 12 vezes, o Bradesco, 10.
"O Sindicato vem conversando com câmaras de vereadores e fazendo articulações com sindicatos de municipais e trabalhadores rurais desses municípios para, junto à Superintendência do banco, pedir a reversão dessa determinação", informa o sindicato.
Até maio deste ano foram 20 arrombamentos, um assalto, cinco tentativas de arrombamento, duas saidinhas e três ataques a carros fortes, com a morte de um vigilante em 11 de abril, em Fortaleza. Os dados são do levantamento do sindicato.
Os números são próximos ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 33 ataques, mas com menor número de explosões.
AUTOR: G1/CE
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