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domingo, 21 de setembro de 2014

CÃES REFORÇAM AS OPERAÇÕES DA POLÍCIA MILITAR

Policial militar do BPChoque realiza treinamento com cão para localizar entorpecentes e explosivos FOTO: JOSÉ LEOMAR
Os animais auxiliam no tratamento de pessoas com dificuldades no desenvolvimento dos sentidos

Treinados com bastante disciplina com rotina de soldados em quartel e preparados para executarem missões de buscas de armas, drogas, identificar explosivos e auxiliar em missões de controle de distúrbios sociais e na realização de abordagens ostensivas, os cães da Polícia Militar cumprem carga horária diária para estarem sempre aptos em suas múltiplas atividades.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS), através de suas forças militares de segurança do Estado, que atuam tanto na preservação da vida dos cidadãos quanto na manutenção da segurança e ordem pública, atua com inúmeras composições de policiais e bombeiros militares em atividades diversificadas. 

Mas, em casos delicados, nem todo o armamento de grosso calibre, soldados bem preparados e equipamentos tecnológicos são o suficiente para que a operação tenha êxito. Por tanto, para auxiliar na elucidação de alguns casos, contam com reforços de soldados de quatro patas: os cães.

Conforme o capitão PM Lutiani Rodrigues, responsável pela equipe de faro da 4ª Cia do BPChoque, o canil da Polícia conta com 55 cães, entre adultos e filhotes em treinamento. Os animais recrutados para o serviço militar são de diferentes raças, o que possibilita mais flexibilidade e aproveitamento das características próprias de cada raça mas mais distintas operações.

As raças escolhidas para atuar junto com os policiais aqui no Ceará, são raças universais de que já são utilizados pelas grandes companhias de Polícias em países desenvolvidos: Pastor Alemão, Pastor Belga, Labrador e Rottweiler.

Faro do animal

De acordo com o comandante da equipe de faro, existem operações delicadas em que o faro e o instinto sensível do animal são indispensáveis, seja para fazer uma busca de drogas, armas, suspeitos. A audição aguçada do cão também é bastante aproveitada em missões, busca de suspeitos escondidos. O mínimo de barulho que o foragido venha a emitir, o cachorro é capaz de ouvir e sinalizar.

De acordo com Lutiane Rodrigues, a inserção do animal nas atividades militares aumentou bastante o nível de eficiência e elucidação dos casos, principalmente com relação a buscas de entorpecentes. De acordo com o policial, o cão executa com rapidez e eficiência uma missão que poderia demorar horas ou até mesmo dias, caso fosse realizada apenas com humanos.

Para que a parceria entre o homem e o animal seja feita no quartel e nas ruas, tanto o policial quanto o cão passam por procedimentos e treinamentos.

Recrutamento dos cães

O procedimento realizado dentro do quartel do canil da Polícia para que o policial exerça suas atividades em parceria com um animal, exige que ele tenha aptidão e carinho com os animais. O militar passa por treinamentos de adestramento para repassar as instruções ao seu futuro companheiro, a quem deve zelo e total responsabilidade, o policial passa a ser é o tutor do animal até o fim das atividades do cão, em uma jornada de aproximadamente, 8 anos de carreira. 

Após este período, o cachorro é aposentado de atividades e é aberto um procedimento para adoção do bicho. O Policial tutor do cão tem preferência caso deseje adotá-lo.

Para que o cão seja recrutado ele deve ser bastante ativo, ter bom porte físico, gostar de brincar e ter aptidão pelas tarefas desenvolvidas, para realizar um trabalho de 6h diárias. O preparo para um cão policial dura cerca de 18 meses, os novos filhotes são fruto do cruzamento de cães do próprio canil.

Para operações ostensivas a Polícia possui uma composição especial, a Ronda Ostensiva com Cães (Rota), que utiliza cães da raça Rottweiler em carros adaptados para os bichos. Para as operações ostensivas, a principal característica do cão (agressividade) é mantida, porém, controlada. O animal só ataca sob o comando do policial. Estes animais são bastante utilizados em missões de controle de distúrbios civis, e em abordagens em presídios.

Busca de entorpecente

Desmistificando o que parte da população pensa a cerca do treinamento dos cães da equipe de busca de entorpecentes, o animal não é viciado em drogas, o treinamento dele é realizado através de uma brincadeira pela qual, no fim, ele ganha uma recompensa. O capitão PM Lutiani Rodrigues explicou que na fase inicial, o bicho tem o brinquedo recheado com uma pequena quantidade de entorpecentes, até que ele perceba o odor de vários tipos de narcóticos, mas o objetivo do treino é associar o cheiro da droga ao brinquedo. 

Quando o animal está com o faro aguçado ele percebe o odor do entorpecente em distintas situações. Ao encontrar o objeto que exala o odor das drogas, ele late sinalizando para o seu tutor onde o narcótico está. Logo em seguida, ele ganha como recompensa, um brinquedo e um afago de incentivo.

O mesmo procedimento acontece com o treinamento dos cães de buscas à explosivos. O animal se habitua com o cheiro dos componentes por associá-los à brinquedos, no entanto, ao reconhecer o odor dos explosivos durante as missões, os animais não latem, não tocam o objeto. Ele apenas senta diante do local com explosivos, por medida de segurança.

Animais são treinados para fazer buscas e resgates

Após os bons resultados obtidos pela Polícia Militar em recrutar cães em suas equipes, o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, desde o ano de 2007, passou a incorporar cachorros em suas atividades de buscas e resgates. No início, três cães foram adestrados para auxiliar em ações de buscas. A ajuda dos bichos otimizou o tempo das operações e as chances de salvamentos das vítimas aumentaram. 

De acordo com o Major bombeiro Lino Júnior, eles também são indispensáveis para operações de apoio a Polícia, realizando buscas de cadáveres, por exemplo.

O Canil dos bombeiros é semelhante ao canil da Polícia, inclusive, algumas raças de cães são as mesmas utilizadas nas duas forças. No entanto, com funções diferenciadas.

Atividades

O treinamento dos 11 cães do canil, das raças Labrador, Pastor Belga de Malinois e Boiadeiro Australiano é focado no resgate de vítimas em situação de inatividade, ou seja, desmaiadas, debruçadas ou em situações vulneráveis. Quando cão se depara com uma vítima nestas circusntâncias, ele aciona o resgate dos socorristas e, assim como os cães policiais, recebem brinquedos e carinho como recompensa. Os animais auxiliam resgates em casos de desabamentos de casas, prédios, terremotos e em buscas urbanas.

Para adaptar o animal ao clima e as circunstâncias de uma possível ocorrência, ele é treinado em diversas situações: de madrugada, sob fortes temperaturas do dia, em matas fechadas, durante a chuva, etc. Conforme o Major Lino Junior, os animais possuem preparo para realizar dias de buscas em mata fechada.

Bombeiros encontram homem em matagal

Os bombeiros da Seção de Busca Resgate e Salvamento com Cães (SBRESC), são acionados em situações delicadas, muitas delas requer urgência na operação, por haver possibilidade do resgate da vítima ainda com vida. É bastante comum realizar buscas de pessoas idosas ou pessoas com problemas mentais que desapareceram.

O agravante da situação é que a maioria dos casos acontece em regiões rurais. No último dia 5 de julho, um homem de 84 anos, residente no município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, saiu de casa e não conseguiu voltar.

Familiares o procuraram por três dias em um lugar que ele costumava ficar, em uma região de mata, mas não o encontravam. Quando os cães da SBRESC chegaram, imediatamente, localizaram o homem.

Debilitado

Ele estava debilitado, caído às margens de um riacho. Conforme os socorristas, um dia a mais na mata ele teria morrido.

Projeto ajuda crianças especiais

Além das operações de buscas e salvamentos de vítimas em situações de risco ou operações em que os cães auxiliam na busca por cadáveres, os animais também são aproveitados em trabalhos sociais, com o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida a crianças especiais.

A Seção de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (SBRESC) desenvolve o Projeto de Cinoterapia, auxiliando no tratamento de pessoas com dificuldades no desenvolvimento dos sentidos. Os pacientes são crianças e adolescentes com dificuldades para falar, andar ou com limitações de coordenação motora.

De acordo com o major do Corpo de Bombeiros Militar major Lino Filho, o projeto, que teve inicio no dia 26 de setembro de 2012, e era sediado do Centro de Atendimento Educacional Especializado Doutora Maria Nogueira (Caeesp), é mais uma oportunidade de resgate de vidas. O contato com os cães ajuda as crianças. Atualmente, cerca de 30 pacientes recebem o acompanhamento permanente com psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais da áreas da saúde para o tratamento.

De acordo com o oficial, com a inserção dos cães, as crianças passaram a obter resultados mais rápido após terem o contato direto com os cães. Duas vezes por semana, uma equipe de bombeiros leva os animais para que as crianças realizem as seções.

AUTOR: DN

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