O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi destituído da presidência do PSL em São Paulo pela direção nacional da sigla, segundo registro no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A destituição aconteceu nesta terça-feira (3), mesmo dia em que o Diretório Nacional do PSL confirmou punição a 18 deputados da sigla ligados ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
As penas vão de advertência até suspensão das atividades partidárias. No caso de Eduardo, a suspensão será de 12 meses.
Com a suspensão das atividades partidárias, o filho do presidente também deixou o posto de líder da bancada do partido na Câmara.
Crise no partido
O racha no PSL se agravou após o presidente Jair Bolsonaro fazer críticas públicas ao presidente do partido, Luciano Bivar. A ala bivarista passou a acusar os deputados ligados a Bolsonaro de ataques à legenda e de indisciplina.
O presidente e um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro, pediram desfiliação da legenda e pretendem migrar para um novo partido, que se chamará Aliança pelo Brasil.
Os cerca de 20 deputados do PSL ligados a Bolsonaro também devem se filiar a ele, após a criação da sigla.
No mês passado, Bolsonaro afirmou a um apoiador para "esquecer" o partido, acrescentando que Bivar estaria "queimado para caramba". Essa declaração de Bolsonaro desencadeou uma crise, dividindo a sigla entre seus apoiadores e os de Bivar.
A crise no PSL se refletiu na disputa pelo comando da liderança da legenda na Câmara, com uma guerra de listas pelo cargo, opondo Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), ligado a Bivar.
No final de outubro, a sigla instalou o conselho de ética para julgar Eduardo e mais 18 deputados, todos aliados a Bolsonaro, por indisciplina.
AUTOR: G1/SP
No mês passado, Bolsonaro afirmou a um apoiador para "esquecer" o partido, acrescentando que Bivar estaria "queimado para caramba". Essa declaração de Bolsonaro desencadeou uma crise, dividindo a sigla entre seus apoiadores e os de Bivar.
A crise no PSL se refletiu na disputa pelo comando da liderança da legenda na Câmara, com uma guerra de listas pelo cargo, opondo Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), ligado a Bivar.
No final de outubro, a sigla instalou o conselho de ética para julgar Eduardo e mais 18 deputados, todos aliados a Bolsonaro, por indisciplina.
AUTOR: G1/SP
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