Preso nessa quinta-feira, 5, pela execução de uma adolescente na comunidade Pau Fininho, no bairro Papicu, José Ariel Cavalcante de Sousa, de 18 anos, confessou ser um dos mandantes do crime. Ele foi encontrado por equipes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na comunidade Castelo Encantado, no bairro Vicente Pinzon, localizado na Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1).
Ariel Cavalcante e pelo menos outras quatro pessoas já identificadas pela Polícia tiveram participação na morte de Maria Edwirges, de 13 anos, na última quarta-feira, 4. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), denúncias anônimas ajudaram a localizar o homem no bairro Vicente Pinzon. A ação foi de equipes da 1º delegacia da DHPP com apoio da Polícia Militar (PM).
As investigações apontaram que Ariel foi mandante em outros homicídios na comunidade do Pau Fininho. O delegado Renato Almeida, responsável pelo caso, diz que a Polícia recebeu informações de que ele estaria traficando drogas no Castelo Encantado. Ele foi capturado na própria residência. No local, que era usado como ponto de venda de drogas, um revólver calibre 38, 300 gramas de maconha e 150 g de crack também foram apreendidos.
Cavalcante foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e na Lei das Organizações Criminosas. "As investigações prosseguem visando à captura dos demais envolvidos", afirma o delegado.
O suspeito confessou que a motivação do crime foi relacionadas às disputas de grupos criminosos rivais. Ainda conforme as investigações, Edwirges seria usuária de drogas, sendo acusada pelos suspeitos de entregar a localização de integrantes de grupos criminosos para inimigos.
Outros três suspeitos de estarem envolvidos no mesmo grupo criminoso de Ariel foram capturados pela PM também nessa quinta-feira. Um deles é Igor Lima Lopes, também de 18 anos, e outros dois são adolescentes de 17 anos que foram encontrados pela PM na comunidade Pau Fininho.
O delegado afirma que esses três suspeitos não estão envolvidos na morte de Edwirges. Eles foram capturados com três armas de fogo e depois conduzidos à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde foram registrados procedimentos policiais.
Execução decidida por WhatsApp A adolescente foi atraída para o local do crime e acabou morta a tiros e também esfaqueada
O crime que vitimou a menina foi decidido no grupo de WhatsApp pertencente a facção criminosa da área. O POVO Online teve acesso aos áudios e a toda a conversa dos criminosos.
No diálogo, um dos executores divulga uma foto de Edwirges, afirmando que estava com ela, e pergunta se alguém confirmava que ela era a pessoa que estava repassando informações para o grupo rival. Na mesma conversa, ele diz "Se for, de hoje ela não escapa não", disse.
AUTOR: O POVO
AUTOR: O POVO
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