segunda-feira, 7 de setembro de 2015

JUSTIÇA IMPEDE ADVOGADO QUE AMEAÇOU MATAR DILMA, DE IR AO DESFILE DE 7 DE SETEMBRO

Matheus Sathler Garcia está sendo monitorado pela Polícia Federal (Foto: Reprodução/ Facebook)

A Justiça Federal do Distrito Federal proibiu o advogado Matheus Sathler Garcia, de comparecer ao desfile do 7 de Setembro. Ele ameaçou nas redes sociais matar a presidente Dilma Rousseff caso ela não renunciasse ou se suicidasse antes desta segunda-feira.

O advogado foi candidato do PSDB a deputado federal nas últimas eleições e em vídeo divulgado nas redes sociais, prometeu “arrancar a cabeça” de Dilma com a “foice e o martelo”, símbolo do comunismo.

A decisão é do juiz Marcus Vinicius Bastos que não aceitou a argumentação da família de Garcia que alegou que ele sofre de problemas mentais.

O juiz determinou que o advogado guarde uma distância mínima de um quilômetro da Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios, onde Dilma participará do desfile cívico-militar.

O advogado já é investigado pela Polícia Federal por determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele também está proibido de sair da capital.

Candidato derrotado a deputado distrital pelo PSDB, o advogado publicou um vídeo no qual sugere que a presidente fuja do país ou se suicide “até o dia 6 de setembro às 23h59”.

“Dilma Rousseff, renuncie, fuja do Brasil ou se suicide até o dia 6 de setembro às 23h59. Caso contrário, dia 7 de setembro a gente não vai pacificamente para as ruas. Vamos juntamente com as Forças Armadas populares do Brasil defender o povo brasileiro e te tirar do poder”, diz o tucano.

Ele promete arrancar a cabeça da presidente caso ela não cumpra sua determinação. “Assuma seu papel e tenha a humildade para sair do nosso país. Caso contrário, o sangue vai rolar. E não de inocentes. Vamos fazer um memorial na Praça dos Três Poderes, um poste de cabeça para baixo, porque com a foice e o martelo nós vamos arrancar sua cabeça e pregar e fazer um memorial para você”, diz o advogado.

Na semana passada, após o pedido de investigação feito pelo ministro da Justiça, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da Minoria na Câmara, e o senador Aécio Neves defenderam sua expulsão do partido.

AUTOR: iG

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