Magistrado relatou que não foi ferido e chamou a atenção para problemas de iluminação na área do ocorrido
Delegado Ricardo Romagnoli, titular do 2º DP (Aldeota), iniciou as investigações do caso FOTO: KIKO SILVA
O juiz Cid Peixoto do Amaral Neto, da 3ª Vara Cível, teve o carro que guiava atingido por oito disparos de arma de fogo. O veículo era blindado e, desta forma, o magistrado não foi ferido na ação. Segundo a Polícia, a hipótese de tentativa de assalto não está descartada.
Conforme o magistrado, a ação ocorreu por volta das 22h30 ao acessar a Avenida Dom Luiz, pela Via Expressa, na Aldeota. Passando por baixo do viaduto, a má iluminação do local, segundo ele, não permitiu sequer perceber de onde partiram os disparos de arma de fogo.
"Quando dobro à esquerda, começou a pancadaria de bala. Atiraram no para-brisa. Foram entre oito e nove tiros de revólver calibre 38. Pela quantidade, acho que não foi só uma pessoa. Ali é uma região de assaltos, e os tiros foram todos na altura da cabeça e do peito. Não havia nenhum tiro na lataria do carro, só no vidro", relatou.
Conforme o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Jairo Façanha Pequeno, que conversou pessoalmente com o juiz, foi determinado ao titular do 2º DP (Aldeota) a instauração do inquérito policial. Segundo o diretor do DPM, todas as hipóteses serão investigadas.
O delegado titular do 2º DP, Ricardo Romagnoli, afirmou que as investigações já foram iniciadas. "Temos um Boletim de ocorrência registrado na Delegacia e já estamos investigando. Se foi uma tentativa de assalto ou não, é muito cedo para dizer. Temos registros de alguns assaltos e a gente está atento também à questão de iluminação do local", afirmou.
Reclamação
O magistrado fez questão de ressaltar que, diante do ocorrido, se faz necessária uma atenção maior em especial à questão de iluminação do trecho.
"Aproveito para pedir às autoridades constituídas que mudem o sistema ali, que passe a ter uma iluminação forte e um posto policial fixo. Minha preocupação nesse instante é com os outros, chamar a atenção e sensibilizar as autoridades", disse.
AUTOR: DN
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