O ´votocard´, em formato de cartão de crédito, é o novo material de campanha que está chegando à casa de 750 mil eleitores do Estado do Rio. (Foto: O Globo)
Um novo formato de material de campanha está chegando à casa de 750 mil eleitores do estado do Rio. Com a chapa de candidatos do PMDB à Câmara, à Alerj e ao governo do estado, uma cópia fiel de um cartão de crédito, chamado de “votocard”, vem confundindo a cabeça do eleitor.
Um novo formato de material de campanha está chegando à casa de 750 mil eleitores do estado do Rio. Com a chapa de candidatos do PMDB à Câmara, à Alerj e ao governo do estado, uma cópia fiel de um cartão de crédito, chamado de “votocard”, vem confundindo a cabeça do eleitor.
O material, que chega pelos Correios, traz impresso o nome do “alvo” do material de campanha. O CNPJ da propaganda é do deputado estadual Fábio Silva (PMDB), que concorre à eleição. Ele cita, no produto, o nome do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB)-RJ) e do governador Luiz Fernando Pezão. Ambos concorrem à reeleição.
— Ao receber, achei que ia ganhar créditos depois da eleição — disse uma dona de casa que recebeu o cartão e não quis se identificar.
O material foi produzido na AWL Serviços, gráfica com sede em São Paulo. O CNPJ da gráfica também aparece no material de campanha. Na declaração à Justiça Eleitoral, que consta no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado Fábio Silva declara ter gasto R$ 462 mil com com os trabalhos da gráfica.
Procurado, o deputado não retornou às ligações do GLOBO. A Procuradoria Regional Eleitoral informou, por sua assessoria, que, em tese, o material é regular, uma vez que apresenta os números do CNPJ.
— Ao receber, achei que ia ganhar créditos depois da eleição — disse uma dona de casa que recebeu o cartão e não quis se identificar.
O material foi produzido na AWL Serviços, gráfica com sede em São Paulo. O CNPJ da gráfica também aparece no material de campanha. Na declaração à Justiça Eleitoral, que consta no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado Fábio Silva declara ter gasto R$ 462 mil com com os trabalhos da gráfica.
Procurado, o deputado não retornou às ligações do GLOBO. A Procuradoria Regional Eleitoral informou, por sua assessoria, que, em tese, o material é regular, uma vez que apresenta os números do CNPJ.
No entanto, afirma que pode ser apurado um eventual abuso de poder econômico, devido à qualidade do material e da associação com ilusórios créditos futuros, caso o voto vá para os candidatos indicados no cartão.
AUTOR: O Globo
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