segunda-feira, 23 de junho de 2014

2 SUSPEITOS DE MATAR SARGENTO JÁ FORAM IDENTIFICADOS

O sargento Carlos Wanderley foi abordado pelos atiradores, que estavam em uma moto, na Avenida Cônego de Castro, no bairro São Cristóvão FOTO: REPRODUÇÃO
Muitos policiais, familiares e amigos acompanharam o cortejo e assistiram ao sepultamento do militar, no Cemitério Jardim do Éden FOTO: KID JÚNIOR

As duas pessoas suspeitas de terem assassinado o sargento Carlos Wanderley Vicente Barbosa, lotado no Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE), na noite do último sábado, já foram identificadas. A vítima foi morta com 14 tiros de pistola, na Avenida Cônego de Castro, no bairro São Cristóvão. A arma do sargento foi levada, mas a Polícia não acredita que o roubo tenha sido o principal motivo para a morte.

Segundo informações prestadas por um familiar da vítima, o militar estava em sua motocicleta, quando foi abordado por um dupla que estava em outra moto. Eles teriam efetuado os disparos e fugido levando a pistola que o policial trazia. "Ele era um homem honesto, correto. Não fazia mal a ninguém e nem gostava de confusão. É preciso muita maldade para matar alguém como ele", disse o homem, que pediu para não ser identificado.

O comandante geral da PM, coronel Lauro Prado de Araújo Carlos, esteve no sepultamento do sargento, que ocorreu na tarde de ontem, no Cemitério Jardim do Eden, em Pacatuba. Na ocasião, ele disse que Wanderley Barbosa trabalhou nas imediações da Arena Castelão, por conta da partida entre Alemanha e Gana, no sábado.

"Ele esteve de serviço até as 21 horas, quando controlamos a dispersão das pessoas que participaram do evento. A partir daí, estava de folga e eu não sei dizer para onde foi", disse o coronel. Informações de colegas do militar, que preferiram não revelar o nome, dão conta que o sargento fazia um trabalho extra, no momento em que foi morto.

"Ele já tinha dito a gente que fazia escoltas de grandes valores, para um grupo que vendia Totolec. Contou que fazia o extra para pagar os estudos dos filhos", disse um policial da Coordenadoria de Inteligência (Coin)da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Motivação

Conforme o comandante da PM, a motivação do caso deverá ser esclarecida com a prisão dos suspeitos. "Quando eles forem interrogados é que poderemos saber porque fizeram isto. A princípio, foi por frieza e brutalidade. Algumas testemunhas já nos ajudaram na identificação deles e estamos em campo, junto com a Coin e a Polícia Civil".

O sargento Wanderley entrou na Corporação no ano de 1987. Depois de 28 anos de trabalho ostensivo, iria se aposentar em seis meses. Seus colegas do BPE, disseram que ele era um excelente companheiro e profissional. O comandante da PM lamentou a perda do sargento.

"Sentimos muito perder um companheiro. Lamentamos ver a vida de uma pessoa, que está trabalhando por dias melhores para a sociedade, ser interrompida desta forma. Peço empenho de todos os nossos colegas para melhorarmos esta situação da Segurança Pública. Sabemos que esta luta não é uma responsabilidade somente nossa, mas temos muito a contribuir", disse Lauro Prado.

AUTOR: DN

Nenhum comentário:

Postar um comentário

IMPORTANTE

Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.

O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU