Um assalto, que desencadeou um tiroteio e terminou com um morto e dois feridos, gerou um clima de tensão e medo nas pessoas que passavam em uma das ruas mais movimentadas do Centro de Fortaleza.
Por cerca de duas horas, o trânsito em um trecho da Rua Barão do Rio Branco foi interrompido e uma dezenas de pessoas se aglomeraram para acompanhar o trabalho da Polícia e da Perícia Forense, que esteve no local para periciar o corpo de um dos assaltantes.
De acordo com o tenente-coronel Francisco Souto, comandante do 5ºBPM (Centro), toda a confusão começou após o roubo a uma relojoaria, que funciona no Shopping dos Fabricantes, na Rua Senador Pompeu.
O dono da loja, um homem de nacionalidade coreana, teria seguido os ladrões pela rua e gritado que eles estavam levando a mercadoria de seu estabelecimento.
A população teria ajudado ao comerciante e os gritos de "assalto, assalto" se espalharam pela rua, segundo o oficial. Os dois suspeitos, que trafegavam em uma motocicleta decidiram parar quando perceberam que estavam sendo seguidos pela vítima do roubo.
Eles sacaram uma arma e apontaram para o coreano, mas quando fizeram menção de disparar, um policial militar, que estava de folga, efetuou disparos contra a dupla armada.
O tiroteio aconteceu quase em frente aos bancos Itaú e Bic Banco. Diante da movimentação intensa pela via, o servidor terceirizado do 33ºDP (Goiabeiras), Daniel Araújo Moura, que estava lanchando nas proximidades, acabou ferido na perna.
Os funcionários e clientes da agência do Itaú foram evacuados e o expediente foi suspenso, até que a situação voltasse ao normal. Quando os disparos cessaram, o suspeito do assalto que pilotava uma moto Honda, modelo Broz, de cor preta, placas NUT-6445, estava morto, seu comparsa e o cidadão baleados.
Francisco Alex Rodrigues da Silva, 23, caiu junto ao meio-fio da calçada, sujando de sangue a mercadoria que um ambulante apavorado com o que acabara de ver, vendia. "Meu Deus, não vou esquecer disso nunca. Eu vi a morte em minha cara. Minha mercadoria está suja da violência dessa cidade", afirmou o homem, que pediu para não ter seu nome divulgado.
O homem que estava na garupa da moto e portava um revólver, calibre 38, Claudionor Furtado, foi alvejado por quatro tiros no tórax e encaminhado inconsciente para o Instituto Doutor José Frota (IJF).
Reincidente
Alex Silva foi apontado pela Polícia como um criminoso reincidente. O comandante do 5º BPM disse que ele já respondia por três homicídios, uma receptação e dano ao patrimônio público. Já Claudionor Furtado, responde por três assaltos.
O delegado Luis Carlos de Araújo Dantas, diretor da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que os policiais que trabalham no Centro informaram que Alex era contumaz na prática de assaltos na área. A DHPP ficará a cargo das investigações do caso.
"Até o momento o que temos são informações preliminares, que ainda não podem ser afirmadas com certeza. O que nos foi informado é que o PM, que estava a paisana, teria defendido a vítima do assalto, quando percebeu que as pessoas que estavam na moto iriam tentar contra a vida dela. Já pegamos nomes de pessoas que testemunharam o fato e vamos ouvi-las. Solicitamos as imagens das agências bancárias, que também poderão nos ajudar a resolve o caso", disse o delegado.
Dantas disse ainda, que uma terceira pessoa está envolvida no caso e será procurada. "Pelo que colhemos até agora, o Alex teria agido com, no mínimo, outras duas pessoas".
O comerciante coreano, que não revelou seu nome, esteve no local do assalto e afirmou que aquela foi a primeira vez que sua loja foi assaltada. Segundo ele, os ladrões levaram dezenas de relógios, que estavam dentro de uma bolsa, junto ao corpo de Silva. "Fiquei muito assustado. Não sabia o que fazer", contou.
A vendedora de uma loja de sapatos, que fica na rua onde o tiroteio aconteceu, disse que ela e todas as suas colegas já foram assaltadas no Centro da Cidade.
AUTOR: DN
Eles sacaram uma arma e apontaram para o coreano, mas quando fizeram menção de disparar, um policial militar, que estava de folga, efetuou disparos contra a dupla armada.
O tiroteio aconteceu quase em frente aos bancos Itaú e Bic Banco. Diante da movimentação intensa pela via, o servidor terceirizado do 33ºDP (Goiabeiras), Daniel Araújo Moura, que estava lanchando nas proximidades, acabou ferido na perna.
Os funcionários e clientes da agência do Itaú foram evacuados e o expediente foi suspenso, até que a situação voltasse ao normal. Quando os disparos cessaram, o suspeito do assalto que pilotava uma moto Honda, modelo Broz, de cor preta, placas NUT-6445, estava morto, seu comparsa e o cidadão baleados.
Francisco Alex Rodrigues da Silva, 23, caiu junto ao meio-fio da calçada, sujando de sangue a mercadoria que um ambulante apavorado com o que acabara de ver, vendia. "Meu Deus, não vou esquecer disso nunca. Eu vi a morte em minha cara. Minha mercadoria está suja da violência dessa cidade", afirmou o homem, que pediu para não ter seu nome divulgado.
O homem que estava na garupa da moto e portava um revólver, calibre 38, Claudionor Furtado, foi alvejado por quatro tiros no tórax e encaminhado inconsciente para o Instituto Doutor José Frota (IJF).
Reincidente
Alex Silva foi apontado pela Polícia como um criminoso reincidente. O comandante do 5º BPM disse que ele já respondia por três homicídios, uma receptação e dano ao patrimônio público. Já Claudionor Furtado, responde por três assaltos.
O delegado Luis Carlos de Araújo Dantas, diretor da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que os policiais que trabalham no Centro informaram que Alex era contumaz na prática de assaltos na área. A DHPP ficará a cargo das investigações do caso.
"Até o momento o que temos são informações preliminares, que ainda não podem ser afirmadas com certeza. O que nos foi informado é que o PM, que estava a paisana, teria defendido a vítima do assalto, quando percebeu que as pessoas que estavam na moto iriam tentar contra a vida dela. Já pegamos nomes de pessoas que testemunharam o fato e vamos ouvi-las. Solicitamos as imagens das agências bancárias, que também poderão nos ajudar a resolve o caso", disse o delegado.
Dantas disse ainda, que uma terceira pessoa está envolvida no caso e será procurada. "Pelo que colhemos até agora, o Alex teria agido com, no mínimo, outras duas pessoas".
O comerciante coreano, que não revelou seu nome, esteve no local do assalto e afirmou que aquela foi a primeira vez que sua loja foi assaltada. Segundo ele, os ladrões levaram dezenas de relógios, que estavam dentro de uma bolsa, junto ao corpo de Silva. "Fiquei muito assustado. Não sabia o que fazer", contou.
A vendedora de uma loja de sapatos, que fica na rua onde o tiroteio aconteceu, disse que ela e todas as suas colegas já foram assaltadas no Centro da Cidade.
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