Ataque ocorreu no fim da tarde deste domingo (2) Foto: Rafaela Duarte/SVM
Um homem foi morto a tiros dentro do Instituto Dr. José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza, no fim da tarde deste domingo (2).
Segundo apuração do Diário do Nordeste, o suspeito entrou no hospital durante o horário de visitas, foi até a unidade onde um suposto “desafeto” estava internado e efetuou cinco disparos. Os dois seriam integrantes de facções criminosas.
Em seguida, o suspeito foi apreendido por agentes do Grupo de Operações Especiais da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF).
Em publicação nas redes sociais, o governador Elmano de Freitas informou que o crime foi praticado por um "menor infrator, que tirou a vida de um rival", que foi capturado ainda no local pela Polícia Militar e Guarda Municipal.
"Conversamos, o prefeito Evandro Leitão e eu, para a elaboração de um plano de segurança para as unidades de saúde, a ser cumprido conjuntamente pelas equipes do estado e município, inclusive com a instalação de reconhecimento facial no IJF", declarou.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que o suspeito apreendido é um adolescente de 16 anos que já responde por atos infracionais análogos aos crimes de tráfico de drogas e roubo.
Já a vítima, do sexo masculino, "ainda não identificada formalmente". Equipes da Polícia Militar (PMCE), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Perícia Forense (Pefoce) foram acionadas e realizaram os primeiros levantamentos.
O adolescente foi conduzido para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) onde foi lavrado um ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso. O caso será apurado pela 4ª Delegacia do DHPP.
A reportagem aguarda posicionamento do IJF e da GMF.
Segundo homicídio no IJF em menos de um ano
O crime ocorreu menos de um ano após outro homicídio dentro do IJF. Em abril de 2024, um ex-funcionário da unidade municipal decepou a cabeça de um trabalhador por ciúmes da companheira.
O caso chamou atenção para falhas no sistema de entrada e segurança do hospital, que é referência no atendimento a vítimas de traumas de alta complexidade.
Funcionários da unidade ouvidos pela reportagem temem novos ataques e cobram reforço nas vistorias na entrada de visitantes. “Entram de qualquer jeito e com o que tem, na maior facilidade”, reclamou uma fonte.
FONTE: DN
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