quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

NO RIO DE JANEIRO (RJ): TRAFICANTE 'PEIXÃO', CRIMINOSO MAIS PROCURADO, É ALVO DE OPERAÇÃO DA PM

Criminoso também está ligado à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) Foto: Reprodução

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) realizou uma operação de urgência contra Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido no mundo do crime como "Peixão". Ele estaria cercado pela corporação nessa quarta-feira (12), em uma casa usada por ele e comparsas no Complexo de Israel, na zona Norte do Rio.

Peixão é apontado como chefe do tráfico de drogas que opera no Complexo, além de estar ligado à outra facção criminosa, o Terceiro Comando Puro (TCP). Autodeclarado "traficante evangélico", o suspeito desejava controlar o poder na região "sob o comando de Deus".

Conforme apurado pelo O Globo, a ação da polícia nessa quarta levou pânico a moradores que trafegavam pela Avenida Brasil e Linha Vermelha, na altura da Cidade Alta (em Cordovil). As duas vias ficaram fechadas por conta de uma intensa troca de tiros entre a corporação e criminosos. Um helicóptero da PM chegou a ser atingido com dois tiros, mas nenhum morador ou policial ficou ferido durante a operação.

Peixão tem mais de 70 anotações criminais e é o traficante mais procurado do Rio de Janeiro. Ele é descrito como alguém altamente violento e já foi condenado por tráfico de drogas e ainda tem processos por homicídios, organização criminosa e intolerância religiosa, principalmente por religiões de matriz africana.

Peixão não foi encontrado

Apesar dos esforços da PMERJ, Peixão não conseguiu ser localizado e escapou mais uma vez. A suspeita é de que ele tenha fugido pelos fundos da mansão onde se escondia, que leva até um mangue. O local já havia sido visitado por policiais em outubro de 2024, em outra ação contra o TCP.

Quando os policiais chegaram ao local, eles encontraram um lago artificial e uma academia totalmente equipada, indicando o luxo com o qual o traficante vive. Confira:
Mansão pertencia ao traficante José Roberto da Silva Filho, o Robertinho de Lucas, morto em 2005 Foto: Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro 

Segundo O Globo, na época, três pessoas morreram em um confronto na Avenida Brasil. As vítimas foram os motoristas Paulo Roberto de Souza e Geneílson Eustáquio Ribeiro, além do passageiro Renato Oliveira, que dormia num ônibus indo para o trabalho. A polícia culpabilizou Peixão, alegando que ele teria dado ordens para seus comparsas atirarem na rodovia.

FONTE: DN

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