A operação para prisão do pastor foi batizada de "Dedo de Deus" e desencadeada para o cumprimento do mandado de prisão preventiva, conforme o delegado Levy Louzada. A investigação começou em julho de 2016.
Segundo o delegado, o crime acontecia quando o pastor visitava filhas ou netas de seus seguidores, com a justificativa de orar por elas. Os fiéis tinham confiança em Felipe Costa Silva, a ponto de permitir visitas mesmo quando não estavam em casa. De acordo com as investigações, o pastor fotografava e filmava os estupros para mostrar para outras vítimas.
No celular de Felipe, o delegado informou ter encontrado vários arquivos com cenas de sexo explícito envolvendo crianças. A prisão decretada pela Justiça estadual é válida por 10 dias e pode ser prorrogada até a conclusão do inquérito. Em caso de condenação, as penas previstas para os delitos, somadas podem chegar a 90 anos de reclusão.
O nome da igreja não é divulgado para preservar as vítimas.
AUTOR: O POVO
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