Ivo Gomes e Christianne Coelho, vice-prefeita da cidade (Foto Reprodução / Facebook)
O juiz da 24ª zona eleitoral determinou a cassação do diploma do prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT). A decisão atinge também a vice-prefeita, Christianne Coelho (PT), e foi divulgada pelo próprio Ivo, às 22h45min desta segunda-feira, 27, no Facebook.
Ivo F. Gomes
AO POVO DE SOBRAL:
Acabei de ser surpreendido pela absurda decisão do Juiz da 24ª zona eleitoral, numa ação movida pelo meu adversário nas eleições do ano passado, a qual cassa meu diploma de prefeito e da minha vice, Christianne Coelho. Segundo a decisão eu teria, através de uma indeterminada terceira pessoa, comprado o voto do senhor Erisvanio Custódio Santiago, pessoa com quem nunca tive nenhum contato e, segundo informações, já condenado por roubo. Essa foi a única evidência em q se baseou o juiz para nos condenar.
Nunca, em momento algum e por respeito às pessoas, comprei voto de quem quer q seja, nesta ou em nenhuma outra eleição. O próprio Ministério Público eleitoral de Sobral afirmou no processo não haver qualquer prova contra mim e pediu o arquivamento do processo.
Essa decisão só valerá se confirmada pelo TRE, a quem estou recorrendo.
Continuo tranquilo, no cargo a mim conferido pelo povo de Sobral, conduzindo meu trabalho para melhorar a vida do povo do meu município.
Abraços a tds.
Segundo o prefeito, para ter validade, a sentença precisa ser confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), ao qual ele anunciou que recorrerá. Se a determinação for mantida, Ivo perde o mandato e haverá nova eleição.
A decisão do juiz Fábio Medeiros Falcão de Andrade foi tomada em ação movida pelo deputado federal Moses Rodrigues (PMDB), segundo colocado na disputa do ano passado em Sobral.
O juiz entendeu que, por intermédio de “uma indeterminada terceira pessoa”, segundo Ivo, o prefeito teria comprado o voto de eleitor identificado como Erisvanio Custódio Santiago. “Pessoa com quem nunca tive nenhum contato e, segundo informações, já condenado por roubo”, afirma Ivo. “Essa foi a única evidência em que se baseou o juiz para nos condenar”, acrescenta.
O prefeito afirma que nunca comprou voto de qualquer pessoa, em qualquer eleição.
AUTOR: O POVO
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