(Foto: Reprodução)
Na noite do último sábado, dia 16 de março, o policial civil Lucas Gomes Arcanjo, que fazia denúncias que associavam o senador Aécio Neves (PSDB) à lavagem de dinheiro e ao narcotráfico, foi encontrado morto, em Belo Horizonte (MG). De acordo com familiares, Arcanjo foi encontrado na janela de seu quarto com uma gravata amarrada no pescoço.
O policial, que estava afastado por licença médica, tomava antidepressivos. Os familiares, entretanto, não acreditam na hipótese de suicídio uma vez que suas condições físicas não o permitiriam se enforcar, ainda mais com uma gravata. Arcanjo tinha dificuldades para andar e usava muletas devido a uma sequela deixada por um dos quatro atentados que sofreu, desde 2002, como suposta retaliações às denúncias que o tornaram famoso.
Pelas redes sociais, o policial postava vídeos em que denunciava caciques tucanos de Minas Gerais com uma atenção especial ao senador Aécio Neves. De acordo com o policial, que já chegou a denunciá-lo e entregar provas na Corregedoria da Polícia Civil, o tucano estava envolvido em uma série de irregularidades que iam desde lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e até associação com o narcotráfico.
“Um playboy, um viciado, um bandido”, dizia em seus vídeos, que até hoje não surtiram nenhum tipo de investigação mais profunda.
“Desde 2002 as denúncias sempre pararam por que era de interesse do governo [na época comandado pelo próprio Aécio Neves]. Sempre as denúncias estavam ligadas a órgãos e empresas do governo”, explicou em um dos seus vídeos explicativos.
AUTOR: Revista Fórum
Preciso muito de camera de segurança bh. Muito obrigada, era o que eu procurava
ResponderExcluir