Militantes do Estado Islâmico marcham em Raqqa, na Síria (Foto: Associated Press)
Um extremista do Estado Islâmico (EI) executou sua mãe em público em Raqqa, capital da milícia na Síria, porque ela havia tentado convencê-lo a abandonar a facção, informou nesta sexta-feira (8) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
A mulher, de cerca de 40 anos, havia implorado a seu filho que fugisse da cidade com ela, pois temia que ele morresse nos bombardeios realizados pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
O jovem de 20 anos informou o ocorrido a seus superiores, que determinaram a detenção da mulher e, posteriormente, ordenaram que ele a executasse.
Citando fontes locais, o Observatório, que tem sede em Londres, disse que o miliciano executou sua mãe na quarta-feira (6) diante de centenas de pessoas em frente ao prédio dos correios, onde ela trabalhava.
O EI é conhecido por realizar execuções de dissidentes e de pessoas consideradas "infiéis". Segundo relatório do Observatório publicado em 29 de dezembro, a milícia executou mais de 2.000 civis sírios desde que declarou um califado, em junho de 2014.
AUTOR: Folha com agência de notícias
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