quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

ACUSADO DE MATAR DRAG QUEEN A TIROS EM MESSEJANA É PRESO E CASO É ELUCIDADO, NO CEARÁ

Drag queen Marcele Jean/REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Após sete meses do assassinato do cearense Marcelo Rodrigues da Silva, 18 anos, conhecido como a drag queen Marcele Jean, cover da cantora americana Lady Gaga, a Polícia prendeu o acusado Francisco Tiago Aires da Silva, 28, mediante a mandado de prisão preventiva pelo homicídio, expedido pela 5ª Vara do Juri. Ele foi preso no dia 30 de dezembro de 2015, na rua Recanto da Saudade, no bairro Messejana, mesma região onde o crime aconteceu em abril do ano passado.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), as investigações sobre o caso levaram a Polícia a Francisco Tiago como autor do delito. Uma das provas é o resultado do exame balístico feito na arma de fogo encontrada com o suspeito, que apresentou compatibilidade com o projétil encontrado no corpo da vítima. Além disso, testemunhas o reconheceram pelo homicídio.

O acusado disse à Polícia que teria sido assaltado por travestis. Por isso, ele resolveu retornar ao local e se vingar dos autores do apontado delito. Foi então que atirou contra Marcele Jean. As investigações sobre o caso derrubaram a versão de assalto apresentada por Tiago.

A prisão de Tiago foi resultado de uma operação conjunta entre Polícia Civil e Militar.
Marcelo, que fazia a drag queen Marcele, foi assassinado com 18 anos/REPRODUÇÃO

O caso
Marcelo Rodrigues foi morto na avenida Presidente Costa e Silva, no bairro Messejana, na madrugada do dia 3 de abril de 2015. A drag queen chegou a ser levada para o Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira, na mesma área, mas acabou falecendo. Marcelo não portava nenhum documento de identificação, mas foi posteriormente identificado por familiares no 30º Distrito Policial.

AUTOR: O POVO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

IMPORTANTE

Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.

O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU