sábado, 14 de novembro de 2015

CEARENSE FILMA TIROTEIO NA PRAÇA DA BASTILHA, EM PARIS; VÍDEO



O cearense Helderson Tavares, 23 anos, que está morando em Paris há pouco mais de um mês, relatou o clima de pânico na cidade nesta sexta-feira, 13. "Eu fiquei com muito medo de ser atingido, estava na praça da Bastilha a caminho de casa no skate, quando me deparei com tiros".

De acordo com ele, um homem estava caído no chão e várias viaturas policiais e ambulâncias se aglomeraram no local. "Graças a Deus o cara não morreu, não sei onde o tiro acertou nele", explicou ao O POVO Online.

Helderson, que é atleta aquático, diz ainda que dois terroristas foram baleados em troca de tiros no Bataclan. "Vi pessoas correndo, me desesperei por que não entendi no começo o que acontecia, não sei falar francês. Depois pude perceber que eram os extremistas do Estado Islâmico", completou. Veja as imagens gravadas pelo cearense:


Outros relatos

O cearense de Fortaleza, Daniel Vasques, 36, está morando em Paris há dois meses com a esposa. O casal vai passar um ano na capital francesa, estudando.

Daniel conta que eles estavam em casa durante os ataques. Os dois moram na Casa do Brasil, na Cidade Universitária Internacional, que fica a 10 km do Bataclan e 17km do Stade de France, mas relatam que estão ouvindo muitas sirenes na área.

“Estamos preocupados, pois moram dezenas de brasileiros aqui e também tem as casas de outros países, com muitos jovens. Hoje, sexta à noite, o pessoal sai pra balada, mas ainda não sabemos de ninguém ferido”, relata.

Antes do início dos ataques, o casal foi ao supermercado e ao retornarem foram surpreendidos com as ruas vazias e muitas ambulâncias: “Ficamos sem saber o que era”, comenta.

Daniel revela ainda preocupação sobre os ânimos dos franceses com estrangeiros depois do ocorrido. “Aqui está tudo muito tenso, os franceses não são como os japoneses, então as pessoas estão claramente amedrontadas”.

Ataques da janela

A russa L.B., 25, que mora em Paris há dois anos, contou ao O POVO Online que é o segundo ataque que acontece praticamente em frente às janelas da casa dela. “Primeiro foi no Charlie Hebdo, mas agora são jovens que não faziam ideia que a noite de festa terminaria assim”, diz.

A jovem comentou que um dispositivo lançado pelo Facebook, que permite que usuários se marquem como pessoas que estão a salvo, está dando um pouco mais de alento, já que metade dos seus amigos já fez ‘check-in’ no dispositivo.

Duas horas antes do ataque, a russa estava jantando e bebendo com amigos a poucos quarteirões do local do tiroteio no distrito Replubique. “Uma amiga toca sempre na casa de shows Bataclan e costuma me convidar para vê-la. Mal posso acreditar que toda essa gente está morta. São os lugares que costumo andar”, relata.

AUTOR: O POVO

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