domingo, 20 de setembro de 2015

ACUSADA DE MATAR MARIDO, CANTORA GOSPEL TANIA LEVY, GANHA LIBERDADE EM SÃO PAULO

A cantora gospel Tania Levy, suspeita de matar o marido, teve o habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP) e está em liberdade, segundo a defesa. Ela estava presa desde o dia 16 de julho na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu (SP) e agora está na residência em Piracicaba (SP). O crime aconteceu em setembro de 2013, em São Pedro (SP), e o corpo do guarda municipal Eliel Silveira Levy foi encontrado em um porta-malas de um carro incendiado.

Em agosto, o TJ havia negado a primeira liminar que pedia a liberdade da cantora e pediu mais tempo para analisar o processo. No entanto, segundo a advogada de Tania, Manuela Guedes, na quarta-feira (16) o habeas corpus foi concedido e suspeita foi libertada na quinta (17). O G1 tentou contato com o Tribunal de Justiça para confirmar a informação, mas não obteve retorno.

A advogada afirmou que ainda não pode afirmar se a cantora vai a julgamento e reiterou a tese da defesa de que Tania é inocente. "Nós ainda não sabemos se ela vai a julgamento e o próximo passo agora é continuar trabalhando com a tese de que ela é inocente. A Tânia nega a autoria do crime", afirmou a defensora.

O mandado de prisão contra ela foi expedido no dia 15 de julho. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo, os policiais que investigam o caso descobriram que ela estava em uma residência na Rua Luiz Vaz Toledo Piza, no Jardim Ibirapuera, em Piracicaba (SP), e cumpriram a ordem de prisão preventiva.

A reportagem conversou com um dos investigadores da Polícia Civil responsáveis pelo caso. O crime foi registrado como homicídio qualificado. "Fizemos um relatório muito profundo, colhemos materiais e provas, apuramos evidências e apresentamos ao delegado. Por isso, o processo levou bastante tempo", afirmou o policial à época.

Relembre o caso

O irmão de Levy comunicou o desaparecimento do casal à Polícia Civil no dia 16 de setembro de 2013. Na mesma data, um veículo modelo Volkswagen Gol do guarda municipal foi encontrado com ossos humanos carbonizados numa área rural do bairro Santo Antônio, em São Pedro.

A perícia apreendeu no veículo da vítima um carregador de pistola, um distintivo e partes de instrumentos musicais. Desde que a Polícia Militar achou o veículo queimado, a família estava sem notícias do casal. O outro carro usado pelos dois, um modelo Hyundai Elantra, também não tinha sido localizado pela polícia, segundo o delegado.

Laudo

Em outubro de 2013, um laudo da perícia feito pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) confirmou que o corpo carbonizado era do guarda municipal.

O delegado que cuidava do caso autorizou que a ossada da vítima fosse enterrada. Os restos mortais da vítima foram enterrados no dia 26 de outubro daquele ano no Cemitério da Vila Rezende, em Piracicaba.

AUTOR: G1/SP

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