Suspeito confessou seis mortes e uma tentativa de assassinato (Foto: Junior Evangelista/RPC)
O segurança de 40 anos suspeito de assassinar uma mulher de 36 anos confessou à polícia, nesta sexta-feira (31), que também cometeu outros cinco homicídios. Ele foi preso em Maringá, no norte do Paraná. Em depoimento, ele contou que matava as mulheres porque tinha ódio de prostitutas.
De acordo com o delegado de Homicídios, Diego de Almeida, o homem alegou que cometia os crimes porque a mãe dele era prostituta e também foi assassinada.
Ainda segundo o delegado, o homem assumiu ter matado, pelo menos, seis mulheres e tentado assassinar outra. Porém, segundo a polícia, ele pode ser o responsável por mais mortes. "Ele não se recorda de todos os crimes porque começou a matar em 2007, então podem ser mais mulheres. Ele não conhecia elas e pegava só para matar. Agora a gente vai ter que fazer um levantamento de todos os casos parecidos para mostrar para ele com fotos e ver se ele confirma", explica Almeida.
Os depoimentos devem continuar nos próximos dias, conforme o delegado. "Esta é a primeira etapa de depoimento, porque temos que levantar mais informações", afirma. O suspeito trabalha como segurança e como vendedor autônomo, é casado e pai de dois filhos. Ele foi preso na quinta-feira (30).
Segundo o delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial Osmir Ferreira Neves, após a prisão do homem algumas mulheres prestaram depoimento à polícia dizendo que o suspeito tentou matar outras garotas de programa. “Essas testemunhas disseram que esse homem tentou matá-las, mas elas conseguiram fugir. Sabemos que o alvo dele eram as prostitutas, no entanto um travesti disse que também foi vítima do suspeito”, detalha o delegado chefe.
O delegado-chefe disse ao G1 que a forma como os corpos das oito vítimas foram encontrados - estavam nus e foram abandonados em plantações - e depoimentos de testemunhas, levam a polícia a acreditar que o suspeito seja responsável pela morte de Mara Josiane dos Santos e de outras sete mulheres, todas prostitutas.
“Talvez estejamos diante de um dos maiores maníacos do Brasil. O caso ainda não está concluído, mas as investigações apontam para isso”, enfatiza o delegado.
Entenda o caso
A investigação começou quando o corpo de uma mulher foi encontrado na área rural de Maringá na segunda-feira (27). Os investigadores encontraram as roupas da vítima a três quilômetros de distância de onde o corpo estava, embaixo de uma torre de energia.
Ao lado das roupas, a polícia achou pedaços de um para-choque de um carro azul. Conforme as investigações, o suspeito tem um veículo azul e o para-choque desse automóvel estava danificado. Os pedaços que estavam com a polícia se encaixaram perfeitamente na parte estragada.
Além disso, uma câmera de trânsito flagrou o automóvel do suspeito seguindo sentido o local onde o corpo foi encontrado acima do limite de velocidade permitido para a via na noite em que a mulher teria sido morta. Foi com esses indícios que a polícia pediu a prisão preventiva do homem.
AUTOR: G1/PR
O segurança de 40 anos suspeito de assassinar uma mulher de 36 anos confessou à polícia, nesta sexta-feira (31), que também cometeu outros cinco homicídios. Ele foi preso em Maringá, no norte do Paraná. Em depoimento, ele contou que matava as mulheres porque tinha ódio de prostitutas.
De acordo com o delegado de Homicídios, Diego de Almeida, o homem alegou que cometia os crimes porque a mãe dele era prostituta e também foi assassinada.
Ainda segundo o delegado, o homem assumiu ter matado, pelo menos, seis mulheres e tentado assassinar outra. Porém, segundo a polícia, ele pode ser o responsável por mais mortes. "Ele não se recorda de todos os crimes porque começou a matar em 2007, então podem ser mais mulheres. Ele não conhecia elas e pegava só para matar. Agora a gente vai ter que fazer um levantamento de todos os casos parecidos para mostrar para ele com fotos e ver se ele confirma", explica Almeida.
Os depoimentos devem continuar nos próximos dias, conforme o delegado. "Esta é a primeira etapa de depoimento, porque temos que levantar mais informações", afirma. O suspeito trabalha como segurança e como vendedor autônomo, é casado e pai de dois filhos. Ele foi preso na quinta-feira (30).
Segundo o delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial Osmir Ferreira Neves, após a prisão do homem algumas mulheres prestaram depoimento à polícia dizendo que o suspeito tentou matar outras garotas de programa. “Essas testemunhas disseram que esse homem tentou matá-las, mas elas conseguiram fugir. Sabemos que o alvo dele eram as prostitutas, no entanto um travesti disse que também foi vítima do suspeito”, detalha o delegado chefe.
O delegado-chefe disse ao G1 que a forma como os corpos das oito vítimas foram encontrados - estavam nus e foram abandonados em plantações - e depoimentos de testemunhas, levam a polícia a acreditar que o suspeito seja responsável pela morte de Mara Josiane dos Santos e de outras sete mulheres, todas prostitutas.
“Talvez estejamos diante de um dos maiores maníacos do Brasil. O caso ainda não está concluído, mas as investigações apontam para isso”, enfatiza o delegado.
Entenda o caso
A investigação começou quando o corpo de uma mulher foi encontrado na área rural de Maringá na segunda-feira (27). Os investigadores encontraram as roupas da vítima a três quilômetros de distância de onde o corpo estava, embaixo de uma torre de energia.
Ao lado das roupas, a polícia achou pedaços de um para-choque de um carro azul. Conforme as investigações, o suspeito tem um veículo azul e o para-choque desse automóvel estava danificado. Os pedaços que estavam com a polícia se encaixaram perfeitamente na parte estragada.
Além disso, uma câmera de trânsito flagrou o automóvel do suspeito seguindo sentido o local onde o corpo foi encontrado acima do limite de velocidade permitido para a via na noite em que a mulher teria sido morta. Foi com esses indícios que a polícia pediu a prisão preventiva do homem.
AUTOR: G1/PR
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