A quantia de R$ 6.800,00 foi apreendida com os suspeitos de tráfico, que foram capturados pela Polícia Federal, durante a operação que terminou com a prisão de dois policiais militares, um deles baleado e dois homens suspeitos de tráfico. A PF revelou que o dinheiro “estava sendo transacionado visando à liberação de traficantes”. A negociação estaria sendo feita com um dos PMs, quando a PF interveio e o tiroteio aconteceu.
A Polícia Federal, informou, ontem, por meio de nota, que “os levantamentos preliminares indicavam que os homens envolvidos com o tráfico iriam realizar uma remessa de drogas na Capital, contudo, durante a diligência foi observado que uma viatura ostensiva da Polícia Militar parou ao lado do veículo dos suspeitos, tendo um dos policiais adentrado no veículo dos supostos traficantes”.
O soldado Higor Kalleb Scartella Pereira, 27, destacado na 1ª Cia do 5º BPM (Centro) avistou a movimentação e atirou contra os quatro agentes federais, que revidaram e o alvejaram duas vezes no braço direito. O tiroteio aconteceu, nas proximidades de uma faculdade particular, no cruzamento das Avenidas Fernandes Távora com Lineu Machado, no bairro Henrique Jorge. O militar ferido se refugiou na instituição de ensino e acabou sendo socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ele foi encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), onde foi submetido a um cirurgia para correção de uma fratura exposta, na noite de quarta-feira, e permanece no hospital se recuperando das lesões. O soldado está preso, sob escolta na unidade de saúde. Em breve, Pereira deverá ser submetido a uma nova cirurgia.
O policial fardado e que, segundo a PF estava negociando com um traficante e iria receber uma quantia em dinheiro, foi ouvido e autuado no Departamento de Polícia Federal (DPF). Conforme a PF, os envolvidos responderão, na medida de cada participação, por crime de associação para o tráfico, corrupção e tentativa de homicídio.
O delegado Janderlyer Gomes, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), disse, na noite da última quarta-feira (13), que outros dois PMs são investigados. Eles estavam na viatura no momento da prisão do militar que iria receber o dinheiro. Eles deixaram o local antes de serem abordados.
PM
A Polícia Militar do Ceará (PMCE) informou que irá esperar a finalização das investigações feitas pela Polícia Federal sobre o suposto esquema de tráfico e o tiroteio ocorrido na tarde da última quarta-feira, no bairro Henrique Jorge, envolvendo o servidor da instituição.
Conforme o relações públicas da PM, tenente-coronel Jesus Andrade, caso fique comprovado que um, ou os dois militares, agiram em desacordo com a Lei, a Corporação irá adotar os procedimentos cabíveis, por meio da Controladora Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD). Andrade disse ainda, que os procedimentos administrativos que podem ser abertos, também irão depender do que concluir o inquérito aberto pela Polícia Federal.
O oficial informou que duas versões do caso estão sendo analisadas. “A primeira versão que surgiu é que um policial militar avistou a ação, imaginou que o colega estava sendo assaltado e atirou para tentar ajudá-lo; a outra versão é que eles dois estivessem juntos em uma suposta ação delituosa. Vamos esperar o fim das apurações para nos pronunciarmos sobre o que será feito”, declarou o tenente-coronel.
Trajeto
A mãe do policial ferido, Rosângela Scartella, disse que ele estava fazendo o trajeto que fazia todos os dias, quando se deparou com a situação e tentou defender um colega, que ele considerou estar em perigo.
“Nós moramos no Conjunto Ceará e todos os dias o Kalleb precisa passar por aquele local para chegar ao trabalho. Saiu de casa às 17h e entrava de serviço às 18h, como faz de costume. Infelizmente, se deparou com um colega fardado, sendo subjugado por quatro pessoas à paisana. Ele não sabia que se travava de uma operação e tentou ajudar”, declarou a professora.
Rosângela afirmou que não duvida na retidão do filho e tem certeza que ele não faz parte de nenhuma organização criminosa. “Meu filho não é bandido. É policial desde 2013 e sempre foi honrado na carreira que escolheu por vocação”.
Uma campanha com a hastag #KAllebnãoébandido foi largamente compartilhada nas redes sociais, durante o dia de ontem. Os amigos e familiares do PM divulgaram fotos pessoais segurando cartazes com a frase.
AUTOR: DN
O oficial informou que duas versões do caso estão sendo analisadas. “A primeira versão que surgiu é que um policial militar avistou a ação, imaginou que o colega estava sendo assaltado e atirou para tentar ajudá-lo; a outra versão é que eles dois estivessem juntos em uma suposta ação delituosa. Vamos esperar o fim das apurações para nos pronunciarmos sobre o que será feito”, declarou o tenente-coronel.
Trajeto
A mãe do policial ferido, Rosângela Scartella, disse que ele estava fazendo o trajeto que fazia todos os dias, quando se deparou com a situação e tentou defender um colega, que ele considerou estar em perigo.
“Nós moramos no Conjunto Ceará e todos os dias o Kalleb precisa passar por aquele local para chegar ao trabalho. Saiu de casa às 17h e entrava de serviço às 18h, como faz de costume. Infelizmente, se deparou com um colega fardado, sendo subjugado por quatro pessoas à paisana. Ele não sabia que se travava de uma operação e tentou ajudar”, declarou a professora.
Rosângela afirmou que não duvida na retidão do filho e tem certeza que ele não faz parte de nenhuma organização criminosa. “Meu filho não é bandido. É policial desde 2013 e sempre foi honrado na carreira que escolheu por vocação”.
Uma campanha com a hastag #KAllebnãoébandido foi largamente compartilhada nas redes sociais, durante o dia de ontem. Os amigos e familiares do PM divulgaram fotos pessoais segurando cartazes com a frase.
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