Na noite de quarta-feira (17) o presidiário João da Cruz Nascimento, 31 anos, foi encontrado amordaçado e amarrado na cela onde cumpre pena pela suspeita de ter praticado pelo menos trinta estupros em Teresina. Essa não é a primeira vez que o homem é agredido dentro do sistema prisional.
Segundo o capitão Marinho, diretor da Casa de Custódia o caso teve grande repercussão e não há um local seguro para colocar o suspeito de estupros em série. “Está sendo muito difícil achar uma cela para ele ficar, porque em todas dá algum problema”, conta o capitão.
João da Cruz estava em uma pavilhão chamado de “seguro”, que é destinado para presos ameaçados de morte. “É um pavilhão com duas celas e 10 presos. Na que ele fica, fora ele, tem mais quatro pessoas”, diz o capitão. “Ontem, os agentes da penitenciária ouviram uns gritos no pavilhão e correram para averiguar do que se tratava, quando chegaram à cela dele, o encontraram amarrado e amordaçado”, continua.
Ainda de acordo com o capitão Marinho, os companheiros de cela do João da Cruz foram os responsáveis pelo ocorrido. “Eles amarram, amordaçaram e bateram nele, mas não chegaram a violentar sexualmente. Ele conseguiu tirar a mordaça e gritar, foi quando os agentes ouviram”, conclui o capitão Marinho.
João da Cruz foi preso no dia 19 de agosto. Segundo a polícia, ele abordava as vítimas em uma motocicleta vermelha. Sob a mira de um revólver, a mulher era obrigada a seguir um trajeto determinado por ele e realizar saques bancários e depois estuprá-las.
AUTOR: PORTAL O DIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU