A barragem fazia parte de uma usina que era responsável pelo abastecimento de 52 municípios do Sul de Minas. A unidade foi desativada no final da década de 1950.
A atual situação do Rio Verde, que em muitos pontos agora parece apenas um pasto, surpreende os moradores.
"Desde a infância a gente frequenta aqui porque meu pai sempre gostou de pesca. Na minha vida, nunca vi uma situação desse jeito. A água chegou a passar um metro acima do paredão. É como se a gente tivesse perdido uma parte da infância", reclama o produtor musical Rosildo Beltrão.
No mês de janeiro, o volume de chuvas registrado em Varginha foi de 117,9 milímetros, menos da metade do previsto. Para não comprometer o abastecimento de água na cidade, a Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa) teve que investir em uma nova forma de captação.
"O impacto é direto. Essa água da Bacia do Rio Verde, como em outras regiões, é usada para a irrigação, principalmente neste período seco. Ela é usada para a atividade industrial, para todas as atividades econômicas, não tem como fugir disso.
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A atual situação do Rio Verde, que em muitos pontos agora parece apenas um pasto, surpreende os moradores.
"Desde a infância a gente frequenta aqui porque meu pai sempre gostou de pesca. Na minha vida, nunca vi uma situação desse jeito. A água chegou a passar um metro acima do paredão. É como se a gente tivesse perdido uma parte da infância", reclama o produtor musical Rosildo Beltrão.
No mês de janeiro, o volume de chuvas registrado em Varginha foi de 117,9 milímetros, menos da metade do previsto. Para não comprometer o abastecimento de água na cidade, a Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa) teve que investir em uma nova forma de captação.
Foto de arquivo mostra como paredão ficava normalmente em Varginha (Foto: Reprodução EPTV)
"Em fevereiro nós colocamos uma captação por meio de balsa flutuante no meio do Rio Verde. Essa balsa lança a água no nosso canal. Isso fez com que a população fosse totalmente abastecida", explica o gerente regional da Copasa, Marco Aurélio Ribeiro.
Pelos estudos da Copasa, a previsão é que volte a chover até novembro. Até lá, a cidade não corre risco de desabastecimento.
"Em fevereiro nós colocamos uma captação por meio de balsa flutuante no meio do Rio Verde. Essa balsa lança a água no nosso canal. Isso fez com que a população fosse totalmente abastecida", explica o gerente regional da Copasa, Marco Aurélio Ribeiro.
Pelos estudos da Copasa, a previsão é que volte a chover até novembro. Até lá, a cidade não corre risco de desabastecimento.
Mesmo assim, segundo o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Verde, nos 31 municípios banhados por essas águas, a situação pode demorar a voltar ao normal.
"O impacto é direto. Essa água da Bacia do Rio Verde, como em outras regiões, é usada para a irrigação, principalmente neste período seco. Ela é usada para a atividade industrial, para todas as atividades econômicas, não tem como fugir disso.
Ver a atuação de um rio secando é um impacto muito grande e isso assusta, chamando a atenção da sociedade para adotar medidas preventivas e corretivas em relação a isso. No momento, não há o que fazer a não ser economizar água", diz o presidente da bacia hidrográfica, Valentim Calenzani.
Atual situação da represa causa preocupação para especialistas em Varginha (Foto: Reprodução EPTV)
AUTOR: G1/MG
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