domingo, 4 de maio de 2014

MORTE DE AMBIENTALISTA AINDA NÃO FOI ESCLARECIDA

O geógrafo Carlos Henrique foi morto há dois anos FOTO: DIVULGAÇÃO

Após dois anos da morte do geógrafo e ambientalista Carlos Henrique da Costa Guilherme,42, morto em 1ª de abril de 2012, o crime ainda não foi esclarecido pela Polícia. Enquanto isso, parentes e amigos de Carlos Henrique, não deixam que o caso caia no esquecimento.

Conforme a professora e ativista, Rosa da Fonseca, que é uma das líderes do "Movimento de Luta Carlinhos Presente", uma comissão de cerca de 20 pessoas se reuniu no início do mês passado em frente a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com intuito de obter respostas sobre o assassinato de Carlos Henrique.

Na ocasião, parentes e representantes do movimento foram recebidos pelo diretor adjunto da DHPP, Ricardo Romagnoli e pelo delegado que está com o inquérito, George Monteiro. O objetivo principal dos familiares de Carlinhos na visita foi pedir agilidade nas investigações do caso da morte do ambientalista.

Delegado

Os parentes da vítima foram informados de que o caso já passa pelo quarto delegado. George Monteiro pegou o inquérito no mês de fevereiro e contou que já possui informações sobre o caso e que vai ouvir as testemunhas novamente para dar continuidade as investigações.

Segundo Ricardo Romagnoli, o caso é bastante complexo e a troca de delegados não atrapalhou o processo dos trâmites, pois a demanda na investigação deste caso é mais demorada.

Ainda de acordo com Romagnoli, a Polícia trabalha com três linhas de investigação, mas os detalhes seguem em sigilo para não atrapalhar os resultados das apurações da DHPP.

Carlos Henrique Costa era chefe da fiscalização da Autarquia Municipal do Meio Ambiente (AMA) do Eusébio (RMF) e combatia de forma rigorosa crimes ambientais. Ele também era integrante do Instituto Ambiental Viramundo.

Morte

No dia de sua morte, ele participava de uma missa na Igreja da Santíssima Trindade, localizada na Avenida C, do Conjunto Prefeito José Walter, quando saiu da igreja para atender uma chamada no seu celular, no mesmo momento em que o alarme do seu carro disparou.

Quando Carlos Henrique se deslocava até seu veículo, foi surpreendido por dois homens que efetuaram disparos. Um dos tiros atingiu a nuca do ambientalista. A vítima ainda foi levada para o hospital mas não resistiu.

Os acusados do crime até hoje não foram identificados. Nenhuma testemunha deu detalhes sobre os suspeitos, o que dificulta o trabalho da Polícia Civil.

Não saber a motivação do assassinato é outro fator de revolta para os parentes. Mesmo sem respostas, os parentes e amigos do ambientalista Carlinhos seguem buscando Justiça.

AUTOR: DN

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