Segundo a Polícia Civil, o suspeito estava embriagado e dirigia em alta velocidade. Ele atingiu oito pessoas que estavam no acostamento, ao lado de um carro que havia quebrado, no domingo. Uma mulher morreu na hora e a sobrinha dela, de 13 anos, que havia sido transportada de helicóptero para o Hospital de Base por estar em estado gravíssimo, morreu na manhã seguinte.
Entre as outras vítimas, três foram levadas para o Hospital de Base e continuam internadas. As outras três foram levadas para o Hospital do Paranoá. Não há informações sobre o estado de saúde delas. Todos são da mesma família e voltavam de uma chácara.
O motorista, de 45 anos, se recusou a fazer o teste do bafômetro e passou por exame clínico no Instituto Médico Legal, que comprovou a embriaguez. No carro dele foram achadas ainda várias latas de cerveja. De acordo com a Polícia Civil, ele não tinha antecedentes criminais.
"Ele foi autuado por um homicídio doloso [quando há intenção de matar] e por lesões corporais nas outras vítimas. Com o falecimento da adolescente nesta manhã, isso será mudado para duplo homicídio", afirmou o delegado Ricardo Viana.
Ainda segundo o delegado, a dinâmica do acidente aponta que o motorista estava acima do limite de velocidade permitido para a via. "A velocidade vai ser comprovada pela perícia, mas havia uma testemunha no limite da via [80 km/h], que relatou que ele estava muito rápido. Isso nos leva a crer que ele estivesse bem acima do permitido."
Sem querer se identificar, a testemunha contou à TV Globo o que viu. “Ele passou por mim em alta velocidade mesmo, uns 140 km/h, 150km/h. Dei graças a Deus que ele não pegou. Quando chegou lá na frente, ele foi ultrapassar o Gol. O Gol jogou para o lado e ele jogou junto, aí quando ele viu que não deu para sair, jogou para o acostamento, e foi onde pegou o pessoal."
AUTOR: G1/DF
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