Corpo de Kely estava em estado de decomposição (Foto: Alexandre Alves/TV Anhanguera)
O corpo da jovem Kely Moreira de Castro, de 19 anos, foi encontrado na tarde desta sexta-feira (25), no córrego Francisquinha, no setor São Vicente, em Porto Nacional, a 60 km de Palmas. A jovem estava desaparecida desde quarta-feira (23), quando saiu de casa pela manhã para cobrar uma dívida e desapareceu. As causas da morte ainda não foram informadas.
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Mas, a polícia acredita em crime passional. O corpo foi conduzido ao IML de Palmas.
O corpo da jovem Kely Moreira de Castro, de 19 anos, foi encontrado na tarde desta sexta-feira (25), no córrego Francisquinha, no setor São Vicente, em Porto Nacional, a 60 km de Palmas. A jovem estava desaparecida desde quarta-feira (23), quando saiu de casa pela manhã para cobrar uma dívida e desapareceu. As causas da morte ainda não foram informadas.
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Mas, a polícia acredita em crime passional. O corpo foi conduzido ao IML de Palmas.
Kely Moreira de Castro saiu de casa e não voltou mais (Foto: Divulgação/SSP TO)
Kely foi encontrada em um local de difícil acesso, com as mãos e os pés amarrados com cadarço. O principal suspeito de ser o mandante do crime é um ex-namorado da jovem, de 39 anos, que seria casado. Ele e mais três pessoas (um homem e duas garotas, que são primas, sendo uma menor de idade) estão detidas. O ex- namorado de Kely foi ouvido, mas não confessou o crime.
O delegado titular da 4ª regional de Polícia Civil em Porto Nacional, Jairon Afonso Coelho Miranda, explicou que as duas meninas têm envolvimento com drogas e são vizinhas do principal suspeito. O outro homem, detido, morador de Paraíso do Tocantins, também teria um relacionamento com a vítima, mas a polícia ainda não sabe se ele tem envolvimento no crime.
Foram encontrados produtos de beleza no compartimento da moto amarela que teria sido usada no crime, em Porto Nacional (Foto: Jesana de Jesus/G1)
No dia em que Kely desapareceu, na última quarta-feira (23), ela foi vista, às 9h, com um homem, na carona de uma moto amarela. Depois, ela foi vista novamente, na mesma moto, por volta de 1h da madrugada de quinta-feira (24). "Desta vez, a informação é de que ela estava amordaçada e o motociclista estava indo em direção ao setor São Vicente, onde ela foi achada".
A moto foi encontrada na casa das duas garotas detidas. No compartimento da moto tinham produtos de beleza, sendo que Kely era revendedora de cosméticos. Uma das suspeitas mostrou ao delegado onde o corpo estava e contou detalhes do crime. "Ela disse que não participou, mas ela contou detalhes do crime, então ela pode ter contribuído", disse o delegado.
O delegado ainda argumentou que o crime provavelmente foi premeditado e que a jovem pode ter sido torturada antes de morrer. No local, foram encontradas cordas e o corpo apresentava hematomas. "Próximo ao local encontramos uma cabana improvisada e que estava queimada, ela pode ter sido torturada nesta cabana e depois o suspeito pode ter ateado fogo no local e jogado o corpo no córrego".
O juiz liberou a quebra de sigilo do aparelho celular da jovem na noite desta quinta-feira (24) e a polícia vai analisar as ligações e as mensagens recebidas por Kely antes e no dia do crime.
No mesmo dia em que Kely desapareceu, ela enviou uma mensagem de socorro para o celular do pai (Foto: Jesana de Jesus/G1)
O pedido de socorro
A mãe de Kely, a dona de casa Esmeralda Moreira dos Santos, disse que a filha estava procurando emprego. Horas depois de sair de casa, a jovem ligou e disse que tinha encontrado um homem que iria arrumar um trabalho de babá para ela. Depois disso, ela não foi mais encontrada. Ela conta que Kely enviou uma mensagem de 'socorro' para o aparelho celular do pai.
O pai Wagner Ferreira de Castro ainda guarda no celular a mensagem enviada por Kely. Depois que ele viu o pedido de socorro, ele conta que "saiu procurando e não parou mais". A esperança da família era de encontrar a filha viva. "Hoje ainda me deu mais esperança. As coisas estavam desenrolando. O pai diz que não imagina quem pode ter praticado o crime e que não sabe se a filha tinha algum relacionamento amoroso. "Nada será justiça. Justiça seria ela aqui".
Com relação ao suposto emprego de babá, a mãe acredita que "foi tudo uma armação". A mãe também diz que não sabe se a filha mantinha um relacionamento. "A Kely sempre dizia que não gostava de ser presa e que queria curtir a vida, ser solta". Com o coração apertado, Esmeralda lembra que Kely era uma ótima filha. "Parece que estou vendo ela chegando em casa, pulando, e me chamando de gata, como ela gostava de me chamar. O que fizeram com ela foi uma barbaridade".
O corpo de Kely foi encontrado no córrego Francisquinha, em Porto Nacional (Foto: Jesana de Jesus/G1)
Os pais de Kely foram ao local, onde o corpo foi encontrado (Foto: Jesana de Jesus/G1)
O corpo de Kely foi conduzido ao IML de Palmas (Foto: Jesana de Jesus/G1)
AUTOR: G1/TO
Kely foi encontrada em um local de difícil acesso, com as mãos e os pés amarrados com cadarço. O principal suspeito de ser o mandante do crime é um ex-namorado da jovem, de 39 anos, que seria casado. Ele e mais três pessoas (um homem e duas garotas, que são primas, sendo uma menor de idade) estão detidas. O ex- namorado de Kely foi ouvido, mas não confessou o crime.
O delegado titular da 4ª regional de Polícia Civil em Porto Nacional, Jairon Afonso Coelho Miranda, explicou que as duas meninas têm envolvimento com drogas e são vizinhas do principal suspeito. O outro homem, detido, morador de Paraíso do Tocantins, também teria um relacionamento com a vítima, mas a polícia ainda não sabe se ele tem envolvimento no crime.
No dia em que Kely desapareceu, na última quarta-feira (23), ela foi vista, às 9h, com um homem, na carona de uma moto amarela. Depois, ela foi vista novamente, na mesma moto, por volta de 1h da madrugada de quinta-feira (24). "Desta vez, a informação é de que ela estava amordaçada e o motociclista estava indo em direção ao setor São Vicente, onde ela foi achada".
A moto foi encontrada na casa das duas garotas detidas. No compartimento da moto tinham produtos de beleza, sendo que Kely era revendedora de cosméticos. Uma das suspeitas mostrou ao delegado onde o corpo estava e contou detalhes do crime. "Ela disse que não participou, mas ela contou detalhes do crime, então ela pode ter contribuído", disse o delegado.
O delegado ainda argumentou que o crime provavelmente foi premeditado e que a jovem pode ter sido torturada antes de morrer. No local, foram encontradas cordas e o corpo apresentava hematomas. "Próximo ao local encontramos uma cabana improvisada e que estava queimada, ela pode ter sido torturada nesta cabana e depois o suspeito pode ter ateado fogo no local e jogado o corpo no córrego".
O juiz liberou a quebra de sigilo do aparelho celular da jovem na noite desta quinta-feira (24) e a polícia vai analisar as ligações e as mensagens recebidas por Kely antes e no dia do crime.
O pedido de socorro
A mãe de Kely, a dona de casa Esmeralda Moreira dos Santos, disse que a filha estava procurando emprego. Horas depois de sair de casa, a jovem ligou e disse que tinha encontrado um homem que iria arrumar um trabalho de babá para ela. Depois disso, ela não foi mais encontrada. Ela conta que Kely enviou uma mensagem de 'socorro' para o aparelho celular do pai.
O pai Wagner Ferreira de Castro ainda guarda no celular a mensagem enviada por Kely. Depois que ele viu o pedido de socorro, ele conta que "saiu procurando e não parou mais". A esperança da família era de encontrar a filha viva. "Hoje ainda me deu mais esperança. As coisas estavam desenrolando. O pai diz que não imagina quem pode ter praticado o crime e que não sabe se a filha tinha algum relacionamento amoroso. "Nada será justiça. Justiça seria ela aqui".
Com relação ao suposto emprego de babá, a mãe acredita que "foi tudo uma armação". A mãe também diz que não sabe se a filha mantinha um relacionamento. "A Kely sempre dizia que não gostava de ser presa e que queria curtir a vida, ser solta". Com o coração apertado, Esmeralda lembra que Kely era uma ótima filha. "Parece que estou vendo ela chegando em casa, pulando, e me chamando de gata, como ela gostava de me chamar. O que fizeram com ela foi uma barbaridade".
AUTOR: G1/TO
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