quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ESTUDANTES SÃO ASSALTADAS DENTRO DE BANHEIRO DA UECE

Um grupo de estudantes foi assaltado na Universidade Estadual do Ceará (Uece), nesta quarta-feira (22). A ação aconteceu no banheiro feminino da universidade. Segundos relatos de alunos, um homem estava escondido no banheiro para abordar as estudantes. Um celular e uma bolsa foram levados pelo suspeito, que estava com uma faca. A Polícia foi acionada, mas não conseguiu localizar o assaltante.

A reportagem entrou em contato com o reitor da Uece, Jackson Sampaio, que informou medidas para conter o problema de segurança na universidade. "Após o ocorrido, recebemos um grupo de estudantes. Fiquei de repassar para os alunos telefones emergenciais, para agilizar ocorrências em casos semelhantes", comentou.

Uma outra medida anunciada pelo reitor é uma reunião com a Guarda Patrimonial da Uece. "Farei uma reunião com a Guarda Patrimonial e pedirei uma avaliação para saber qual espaço do campus necessita um maior efetivo de segurança", disse.

Jackson Sampaio ainda informou que algumas obras estão sendo executadas no campus do Itaperi e que isso deixa o local vulnerável a assaltos. "Estamos com obras no local e isso deixa espaços abertos, vulnerável a ações de assaltantes. Estamos concluindo o hostipal veteniário. A prefeitura está contruíndo uma UPA e ainda estamos colocando muro no Campus da Uece". explicou.

O reitor também disse que irá aguardar o encerramento do contrato da empresa que faz a segurança privada, para fazer uma nova licitação, solicitando um aumento no efetivo.

Os alunos não escondem o medo e dizem que a sensação de insegurança na universidade é grande. A estudante de História, Mayara Santos comentou que a situação é crítica no campus. "Está cada vez mais complicado. Em pleno banheiro feminino as alunas não tem certeza de segurança. Muita escuridão. Guardas a pé ficam apenas na entrada, não dá para andar tudo porque é muito grande e eles não têm transporte. Polícia aqui é uma vez na vida. Todo mundo entra aqui sem problema. Não existe a menor fiscalização de quem entra e quem sai, os portões são abertos a qualquer um", relatou.

AUTOR: DN

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