quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

CRIANÇA DE 7 ANOS É EXECUTADA PORQUE O PADASTRO NÃO FOI ENCONTRADO

O menino foi morto na casa em que morava com a mãe, o irmão e o padrasto, no bairro Cigana. Ele estava vendo TV, quando o executor chegou e disparou um único tiro de revólver que o atingiu na altura do peito esquerdo FOTO: HELOSA ARAÚJO

Uma criança de sete anos, chamada Cícero Ernanes da Costa Cruz, foi morta a tiro, no fim da manhã de ontem, no bairro Cigana, em Caucaia. De acordo com a Polícia, o crime pode ter sido motivado por vingança. O alvo da ação seria o padrasto da criança, mas ele não estava em casa e o menino acabou sendo morto.

De acordo com o tenente Ferreira, do 12º BPM (Caucaia), a mãe da vítima teria ido à uma escola, nas proximidades, tentar fazer a matrícula de Cícero Ernanes e levou consigo o filho mais novo, de dois anos. O padrasto, que era reciclador, tinha saído à procura do animal que puxava sua carroça, e que havia fugido.

A criança costumava ajudar o padrasto catando o material reciclável, mas, pela falta do animal, teria ficado sozinha em casa, na manhã de ontem.

Populares informaram à PM, que viram um homem chegar a pé, na residência em que o crime aconteceu, mas não reconheceram o autor do disparo. Um familiar da criança, que mora na casa vizinha, ouviu o estampido e foi verificar o que havia ocorrido, no entanto já encontrou o menino sem vida.

Alvo

De acordo com a Polícia, tanto o pai, quanto o padrasto de Cícero Ernanes são envolvidos em crimes. "O pai já responde a dois homicídios e o padrasto a uma morte, quando menor. O alvo poderia ser o padrasto, mas como não foi encontrado, mataram a criança", declarou o tenente Ferreira. Por enquanto, nenhum suspeito foi identificado, mas a Polícia está colhendo informações que levem a ele.

Um tiro

Uma equipe da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) esteve no local e concluiu que a criança foi atingida por um único tiro, no tórax, na altura do peito esquerdo. Provavelmente, um revólver teria sido usado no homicídio.

A patrulha RD-1013, do Ronda do Quarteirão, esteve presente no local do crime. Os policiais disseram que as informações prestadas pela comunidade são poucas, já que os moradores do local têm medo de sofrer represálias do assassino.

Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também foi até o bairro Cigana. A apuração do inquérito sobre este caso, deverá ser feita pelos delegados desta Especializada, já que o crime permanece com autoria desconhecida.

No local, os vizinhos lamentaram a morte da criança. Eles demonstraram indignação com o ato de violência contra uma pessoa que não tinha chances de defesa, nem tinha nada a ver com a suposta vingança.

AUTOR: DN

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