O PM que trabalha no 2º Batalhão de Choque e não teve seu nome divulgado foi preso em flagrante e levado ao Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo. Em depoimento, o policial contou na delegacia que Willian estava armado, o ameaçou e que ele reagiu em legítima defesa.
Willian Ferreira Sabin, de 24 anos, morreu no local. Já o jovem Felipe Requiena, de 22 anos, está internado no Hospital Geral de Guarulhos com uma bala alojada nas costas e espera por uma cirurgia.
Emerson dos Santos, amigo das vítimas, contou que eles estavam em um churrasco e foram comprar carvão, quando teve início a discussão. “Estava indo no mercado para comprar carvão, vimos esse cara fazendo uma baliza de modo diferente. aí os meninos começaram a falar sobre a manobra que ele fez, que ele pilotava bem, que quando tirasse a habilitação queria pilotar que nem ele [PM]. Ele achou que era uma gozação e deu um soco no William”, disse.
Segundo testemunhas, durante a discussão o PM sacou a arma e atirou. Em seguida, o PM correu e se escondeu dentro de casa.
O policial disse, de acordo com boletim de ocorrência, que três jovens foram “tirar sarro” dele assim que estacionou o carro. O policial disse que foi para a casa e, na sequencia, os três jovens apareceram ameaçando-o com uma arma. Ainda de acordo com o relato do policial ele atirou em legítima defesa.
O pai de Willian, Denerson Efigênio, acompanhou todo o trabalho da perícia e disse que sua família acabou.
“Esse camarada despreparado para estar aí cuidando da civilização, tirou a vida de um jovem que tinha uma carreira toda pela frente, acabou com a minha família, minha esposa, acabou com a gente”, lamenta o pai.
A Polícia Militar informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “todas as circunstâncias relativas aos fatos são objeto de investigação”.
AUTOR: G1/SP
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