Sete prisões foram efetuadas no Paraná, três no Rio Grande do Sul, uma no Rio de Janeiro, sete em São Paulo, uma em Minas Gerais e outra na Bahia. No total, foram realizadas 20 prisões, 18 delas em flagrante. O delegado Flavio Setti, responsável pela operação no Paraná, disse que essa é uma das maiores ações já realizadas para combater o crime de pornografia na internet.
Ao todo, foram expedidos 86 mandados de busca e apreensão, 30 de condução coercitiva, quando são levados para a delegacia para prestar depoimento, e um de prisão preventiva. O delegado disse ainda que o mandado de prisão preventiva foi cumprido em São Paulo. O suspeito será encaminhado para a delegacia da PF em Curitiba.
Aproximadamente 400 policiais federais participam da ação batizada de “Glasnost”, termo russo que significa transparência. Ainda conforme a PF, o nome foi escolhido porque a maior parte dos investigados utilizava um site hospedado na Rússia e divulgava fotografias e vídeos de adolescentes, crianças e até de bebês sendo abusados. Os vídeos e as fotografias eram compartilhados por pedófilos do Brasil e do exterior.
As investigações ocorrem há dois anos. "Começou com a prisão de outros pedófilos e com a menção a site russo que seria utilizado para troca e divulgação de pornografia infantil para várias partes do mundo", conta o delegado. "Esse fato chamou a atenção e na sequência foram realizadas outras prisões", completa. O delegado explicou ainda que o site se tornou um ponto de convergência citado por inúmeros pedófilos presos na ocasião. As vítimas dos abusos tinham entre seis meses e 16 anos de idade.
AUTOR: G1/CE
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