sábado, 24 de agosto de 2013

POLÍCIA INVESTIGA MORTE MISTERIOSA DE BEBÊ

O corpo do bebê, envolto em lençóis, foi colocado numa ambulância do Samu após constatado o óbito. A Polícia foi acionada pelos socorristas após eles comprovarem as lesões. Autoridades aguardam o laudo de necropsia Fotos: Natinho Rodrigues

Um bebê, com menos de dois meses de nascido, foi encontrado morto, na manhã de ontem, na residência dos pais, na Rua Prudente de Morais, 121, bairro Bela Vista. O corpo do recém-nascido apresentava lesões compatíveis com mordidas de ratos, versão confirmada pela mãe da criança, Maria Elizângela da Silva Pereira. Ela e a vó materna, Isabel da Silva, foram levadas ao 10º Distrito Policial (Antonio Bezerra), para prestar esclarecimentos. A mãe negou ser responsável pela morte do filho. Na casa onde ela mora foram encontrados materiais capazes de provocar lesões além de vestígios de uso de drogas, especificamente crack e cocaína.

O material encontrado dentro da casa foi entregue à equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandada pela delegada Taciana Ferraz. Em virtude de a mãe do bebê ser suspeita de ter assassinado o próprio filho, a delegada Taciana Ferraz entregou o material apreendido na casa à titular do 10ºDP, delegada Débora Moreira Veríssimo, que pediu à equipe da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) que fossem tirados moldes da arcada dentária de Elizângela Pereira.

Mordidas

O braço esquerdo do bebê praticamente foi devorado. "As lesões são compatíveis com roedores", frisou o peito Antoniel Silva, salientando que outros ferimentos foram provocados de outro modo. Não está descartada a possibilidade de serem marcas de dentes humanos, porém a resposta só pode ser dada após a necropsia.
A mãe do bebê, Maria Elizângela Silva, prestou depoimento no 10º DP e negou ter matado o recém-nascido

Antes mesmo do encerramento do exame cadavérico, ficou constatado que as lesões foram produzidas após a morte do bebê. Na delegacia, Elizângela Pereira assegurou, aos prontos, que não matou o filho e, muito menos, por meio de mordidas. "Não sou canibal", afirmou a mulher. Ela contou que, por volta de 3 horas, acordou e deu de mamar ao filho. Pela manhã, acordou e viu o filho emborcado no berço. "Tinha uns ratos em cima dele. Peguei o menino e vi que ele não se mexia. Fiquei desesperada", relatou a mãe.

Ajuda

Elizângela Pereira disse que saiu de casa à procura de alguém que pudesse levar a criança ao hospital. Em poucos minutos, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local e foi constatada a morte. O companheiro da acusada, o ex-presidiário Lucivan Santos da Silva, saiu de casa após o fato.

AUTOR: DN

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