De acordo com polícia, a criança de três anos apresentava sinais de espancamento, como lesões no rosto e no corpo. O menino foi encontrado no flat onde o holandês morava com a companheira cearense e os dois filhos. O casal, segundo a delegada, nega a autoria do crime e diz que o menino caiu e bateu com cabeça. “Ela [a mãe] dá uma versão de queda. Fala ainda que ele não permitia que ela chamasse a polícia ou médicos, mas se contradiz várias vezes no depoimento. Ela está envolvida”, afirma a delegada.
Uma testemunha, que não quer ser identificada, relata que o pai das crianças desceu do quarto e pediu um transporte para levar o menino que havia acabado de morrer. “Vi a criança deitada na cama com os braços abertos e com manchas no rosto e na cabeça. A mãe estava triste, mas não estava desesperada. A outra criança estava no braços do pai e pigarreava bastante, mas não sei se ele estava gripado”, conta.
O irmão de vítima, de cinco anos, com sinais de subnutrição, foi encaminhado para o Hospital Infantil Albert Sabin. "A criança de três anos, aparentava ter apenas um, e a de cinco, aparenta ter uns três", diz o delegado Luiz Carlos Dantas, Delegado Geral da Polícia Civil que acompanha o caso. Segundo ele, na geladeira do apartamento não havia nenhum alimento. As duas crianças também não tinham registro de nascimento.
AUTOR: G1/CE
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