Ora, parece óbvio que provas, de onde quer que venham, sendo legais, devem ser aproveitadas, bem como todos os esforços para a elucidação do fato criminoso. E parece que instituições como o Ibama, os Ministérios Públicos e outras têm todo o respaldo, legitimidade e seriedade para realizar investigações:
“A PEC prejudica não só o Ministério Público, mas também outras entidades, como a Controladoria Geral da União, o Ibama, o Banco Central, porque eles também fazem investigações criminais, que ficarão só nas mãos da polícia. Quem defende a PEC são os delegados.
Eles dizem que a PEC vai fortalecer a polícia, mas não vai, vai fragilizar as investigações — disse o procurador da República no Pará Alan Mansur, diretor de comunicação da Associação Nacional dos Procuradores da República.”
Infelizmente, a PEC 37 parece ter teor corporativista, visando concentrar poder em instituições que sequer tem dado conta do que fazem atualmente (como ocorre com as demais instituições do sistema de Justiça Criminal), mas que pretende um monopólio visando barganhas políticas. O bem público, no caso da aprovação da PEC 37, será prejudicado. Por isso, sou contra.
AUTOR: Abordagem Policial
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