Por causa dos trotes, o trabalho das equipes ficava prejudicado porque elas se deslocavam para ocorrências que não eram verdadeiras. “Todos os trotes dela eram mentira. Conseguimos localizá-la, mas por várias vezes ela saia do local do crime”, diz José Carlos Bezerra, que efetuou a prisão.
A quantidade de trotes foi tão grande que quando ela ligava no 14º Distrito Policial, onde José Bezerra é titular, os policiais já reconheciam sua voz. “Todos os policiais da delegacia já conheciam a voz dela. Então, não atendíamos a ocorrência. Nesses casos, quando não atendíamos, ela ligava para a Corregedoria, que por sua vez nos acionava e nós íamos. Teve, inclusive, alguns casos de constrangimento às famílias das residências as quais ela informava que tinha criminosos”, lembra o delegado.
Para o policial, a lei deveria ser mais dura em relação aos trotes. “Acho que a lei deveria ser mais dura porque quantas vezes nós deslocamos em casos que seriam de emergência para tentar resolver os problemas que ela denunciava”, analisa José Bezerra.
A suspeita assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), pagou fiança e foi liberada.
AUTOR: G1/GO
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