Ainda segundo o delegado, a organização criminosa atuava também em outros concursos públicos, como da PF, Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e Receita, e chegava a cobrar até R$ 305 mil para os candidatos terem acesso às respostas. Além de 10 pessoas que compunham o grupo, também foram presos um candidato aprovado no concurso de agente federal de 2004. De acordo com Ferreira, ele auxiliava o pagamento dos candidatos fraudadores à quadrilha. Estavam envolvidos no esquema ainda dois policiais rodoviários federais.
Ferreira contou que, no caso dos policiais, eles retiravam um caderno de questões dos malotes lacrados e fotografavam as páginas. Eles tinham acesso ao material porque o Cespe, ligado à Universidade de Brasília, organizador do exame, armazenava as provas nas dependências da Polícia Rodoviária Federal em São Paulo dois dias antes de sua aplicação. Com o material nas mãos, vendiam as imagens por cerca de R$ 100 mil.
FONTE: O POVO
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