O Corpo de Bombeiros de Fortaleza registrou 49 resgates de afogamentos na primeira semana de 2012 na Praia do Futuro. Segundo os militares, o maior perigo são as chamadas “piscininhas”, valas de areia que se tornam armadilhas quando a maré está cheia. Duas turistas do Piauí caíram em valas, mas foram salvas pelos guarda-vidas. “É como se fosse uma piscina funda. Quanto mais nadava, era pior. Minha filha caiu primeiro e tentei salvá-la, mas quanto mais eu a puxava, mais éramos puxadas para o fundo.
“Os buracos existentes na Praia do Futuro e a correnteza marítima que é muito forte na região intensificam o aumento do número de afogamentos”, explica. Os bombeiros também alertam para a conservação das placas de identificação dos pontos perigosos de banho. “Colocamos as placas e após voltarmos de um resgate, a população quebra ou danifica essas placas”, afirma o major. Além das placas, estão sendo entregues pulseiras de identificação para as crianças e folders para prevenir transtornos durante o banho.
No dia 28 de dezembro, dois homens, um deles turista de 30 anos de São Paulo, morreram afogados na Praia do Futuro. De acordo com o Corpo de Bombeiro, um deles estava só, em alto mar. Os guarda-vidas perceberam o afogamento e resgataram o homem até a praia ainda vivo. A vítima morreu quando recebia os primeiros socorros e aguardava ambulância.
Recomendações
O Corpo de Bombeiros recomenda que uma pessoa nunca entre no mar sem estar acompanhada. A corporação indica também consultar os guarda-vidas sobre os locais perigosos para o banho. Segundo os bombeiros, o Caça e Pesca é o ponto mais perigoso da orla de Fortaleza por conter valas, que dificulta a volta do banhista a praia.
Os bombeiros recomendam ainda cuidado redobrado com crianças e uso de pulseira de identificação. A corporação alerta que o mar da capital está forte para esta época do ano, o que oferece mais riscos aos banhistas.
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