De acordo com a delegada Socorro Portela, que preside as investigações sobre o caso e é diretora da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a reconstituição tem o objetivo de esclarecer alguns pontos do fato. A simulação está prevista para iniciar na madrugada de sábado para domingo, na casa onde as vítimas assassinadas.
Marcelo Barberena Moraes, marido de Adriana e pai da bebê, é apontado como principal suspeito do crime. No decorrer das investigações, ele confessou o duplo assassinato. À Polícia, Marcelo contou que teve uma discussão com a esposa e depois a matou. "Ele diz que ficou sem dormir, foi ao quarto, pegou a arma no guarda-roupa e atirou nas duas. Ele diz que foi uma discussão banal e nem recorda o motivo", afirmou Socorro Portela, dois dias após o crime.
Crime
Marcelo foi preso logo após a Polícia ser acionada para o local para uma ocorrência de roubo em que duas pessoas foram mortas, dentro da casa que pertence aos pais de Adriana. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os policiais desconfiaram da versão de roubo seguido de morte apresentada por Marcelo, porque a casa não apresentava nenhum sinal de arrombamento e nada de valor foi levado. Adriana Moura foi atingida na cabeça, e a bebê, nas costas.
Na casa, além das vítimas e do suspeito, estava outra filha do casal, o irmão de Marcelo, com a esposa e filhos. Os adultos foram encaminhados para a sede da DHPP, onde o irmão de Marcelo e sua esposa prestaram depoimento - na condição de testemunhas -, já Marcelo foi preso em flagrante pelo crime.
AUTOR: O POVO
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