Eles são acusados pelo crime de homicídio duplamente qualificado – motivo fútil e recurso que dificulta ou impossibilita a defesa da vítima. A informação foi dada com exclusividade pela GloboNews.
Os mandados de prisão foram expedidos pelos juiz Glauber Bittencourt. Os PMs devem ser presos ainda nesta quarta. O principal argumento para a prisão é preservar a segurança de testemunhas do processo, segundo a Justiça.
Haíssa foi morta durante uma abordagem policial em Nilópolis, na Baixada Fluminense, quando voltava de uma festa com amigos. Um vídeo divulgado neste sábado (10) pela revista "Veja" mostrou a ação que terminou com o homicídio.
Os mandados de prisão foram expedidos pelos juiz Glauber Bittencourt. Os PMs devem ser presos ainda nesta quarta. O principal argumento para a prisão é preservar a segurança de testemunhas do processo, segundo a Justiça.
Haíssa foi morta durante uma abordagem policial em Nilópolis, na Baixada Fluminense, quando voltava de uma festa com amigos. Um vídeo divulgado neste sábado (10) pela revista "Veja" mostrou a ação que terminou com o homicídio.
Haissa Motta foi morta em outubro (Foto: Reprodução/TV Globo)
Na gravação, os dois policiais em uma viatura mandaram um carro onde estavam um rapaz e três amigas parar. O veículo não parou e o PM Márcio José Watterlor posicionou o fuzil para fora do carro e efetuou cerca de 10 tiros na direção do veículo. A jovem foi atingida nas costas.
Quando o veículo para, os policiais descem e uma das jovens implora: “Ajuda ela aqui. Pelo amor de Deus. Ajuda ela aqui, moço”, suplica uma delas. As amigas, que não foram feridas, entram no carro dos policiais e seguem o carro onde está a jovem ferida até o hospital, onde Haíssa morreu.
No caminho, os policiais conversam com as amigas e um deles questiona o motivo de o grupo não ter parado. “Não, não justifica, tá. Não justifica ter dado o tiro, tá bom?”, alega o PM. Ao ligar o rádio para comunicar o que ocorreu, um dos policiais diz: “Não sei nem o que eu falo aí”.
Ao relatar o que ocorreu, o policial ainda admite: “Dá um auxílio aqui também que a gente tá meio barata voa”. O relógio da câmera da viatura policial mostra que eram quase 6h do dia 2 de agosto do ano passado.
AUTOR: G1/RJ
Na gravação, os dois policiais em uma viatura mandaram um carro onde estavam um rapaz e três amigas parar. O veículo não parou e o PM Márcio José Watterlor posicionou o fuzil para fora do carro e efetuou cerca de 10 tiros na direção do veículo. A jovem foi atingida nas costas.
Quando o veículo para, os policiais descem e uma das jovens implora: “Ajuda ela aqui. Pelo amor de Deus. Ajuda ela aqui, moço”, suplica uma delas. As amigas, que não foram feridas, entram no carro dos policiais e seguem o carro onde está a jovem ferida até o hospital, onde Haíssa morreu.
No caminho, os policiais conversam com as amigas e um deles questiona o motivo de o grupo não ter parado. “Não, não justifica, tá. Não justifica ter dado o tiro, tá bom?”, alega o PM. Ao ligar o rádio para comunicar o que ocorreu, um dos policiais diz: “Não sei nem o que eu falo aí”.
Ao relatar o que ocorreu, o policial ainda admite: “Dá um auxílio aqui também que a gente tá meio barata voa”. O relógio da câmera da viatura policial mostra que eram quase 6h do dia 2 de agosto do ano passado.
AUTOR: G1/RJ
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