R.K.Gupta, o cirurgião que esterilizou mais de 80 mulheres na região central do país, um programa que terminou com 13 mortas e várias pacientes internadas por complicações, é visto na delegacia de Bilaspur nesta quinta-feira (13) após ser preso (Foto: Anindito Mukherjee/Reuters)
A polícia indiana prendeu o cirurgião que esterilizou no sábado (8) mais de 80 mulheres na região central do país, um programa que terminou com 13 mortas e várias pacientes internadas por complicações.
R.K Gupta foi detido na quarta-feira (12) no estado de Chhattisgarh para um interrogatório, anunciou o chefe de polícia Pawan Deo.
O médico esterilizou em apenas cinco horas 83 mulheres, que receberam 1.400 rupias (23 dólares) cada uma, como parte de um plano de esterilização do governo para controlar a demografia do país.
O médico será apresentado a um tribunal e a polícia pretende apreender o material utilizado nas cirurgias.
Ele afirmou que o governo o pressionou para realizar as operações em série e atribuiu as mortes aos medicamentos administrados.
"Não é minha culpa, a administração me pressionou para que cumprisse os objetivos", disse Gupta, segundo o canal NDTV.
"As operações transcorreram bem, o problema foi provocado pelos medicamentos administrados às mulheres", afirmou.
O governo de Chhattisgarh proibiu a venda de seis medicamentos pelo temor de que estariam fora das normas de uso, informou a agência Press Trust of India.
A esterilização é um dos métodos mais aplicados de planejamento familiar na Índia, onde muitos estados adotam a medida de forma expressiva, sobretudo com as mulheres das áreas rurais, que em tese são voluntárias mas geralmente estão desinformadas, segundo as ONGs.
As vítimas sofreram vômitos e uma forte queda de pressão após a esterilização por laparoscopia.
O governo regional suspendeu quatro diretores da secretaria de Saúde e abriu uma investigação. Na quarta-feira, os moradores protestaram nas ruas da capital do estado, Raipur, para pedir a renúncia do governador.
A polícia indiana prendeu o cirurgião que esterilizou no sábado (8) mais de 80 mulheres na região central do país, um programa que terminou com 13 mortas e várias pacientes internadas por complicações.
R.K Gupta foi detido na quarta-feira (12) no estado de Chhattisgarh para um interrogatório, anunciou o chefe de polícia Pawan Deo.
O médico esterilizou em apenas cinco horas 83 mulheres, que receberam 1.400 rupias (23 dólares) cada uma, como parte de um plano de esterilização do governo para controlar a demografia do país.
O médico será apresentado a um tribunal e a polícia pretende apreender o material utilizado nas cirurgias.
Ele afirmou que o governo o pressionou para realizar as operações em série e atribuiu as mortes aos medicamentos administrados.
"Não é minha culpa, a administração me pressionou para que cumprisse os objetivos", disse Gupta, segundo o canal NDTV.
"As operações transcorreram bem, o problema foi provocado pelos medicamentos administrados às mulheres", afirmou.
O governo de Chhattisgarh proibiu a venda de seis medicamentos pelo temor de que estariam fora das normas de uso, informou a agência Press Trust of India.
A esterilização é um dos métodos mais aplicados de planejamento familiar na Índia, onde muitos estados adotam a medida de forma expressiva, sobretudo com as mulheres das áreas rurais, que em tese são voluntárias mas geralmente estão desinformadas, segundo as ONGs.
As vítimas sofreram vômitos e uma forte queda de pressão após a esterilização por laparoscopia.
O governo regional suspendeu quatro diretores da secretaria de Saúde e abriu uma investigação. Na quarta-feira, os moradores protestaram nas ruas da capital do estado, Raipur, para pedir a renúncia do governador.
Mulheres que passaram por cirurgia de esterilização são vistas em campo onde foram operadas na Índia nesta quarta-feira (13); 13 morreram após a cirurgia e dezenas tiveram complicações (Foto: Anindito Mukherjee/Reuters)
AUTOR: FRANCE PRESSE
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