FOTO INTERNET
O procurador-geral do México, Jesús Murillo, relatou em entrevista coletiva que o resgate ocorreu após uma revista na casa de acolhimento La Gran Familia, na cidade de Zamora, depois de várias denúncias.
No lugar, que funcionava há 40 anos, havia desde recém-nascidos até maiores de 40 anos que dormiam no recinto, pediam esmolas e sofriam abusos sexuais.
De acordo com os primeiros depoimentos, Rosa del Carmen Verduzco, diretora e fundadora do estabelecimento, obrigava as crianças a pedir esmola e a dormir no chão entre ratos e insetos.
As crianças também eram vítimas de abusos sexuais e alimentadas com comida estragada, segundo Zerón.
Com a operação, o procurador Jesús Murillo Karam descobriu que existiam muitas denúncias além das apresentadas pelos cinco pais e que motivaram a busca.
As autoridades não explicaram se existiam órfãos entre as crianças, nem como os 138 adultos eram obrigados a permanecer no estabelecimento ou com que objetivo.
Segundo os primeiros elementos da investigação, os bebês que nasciam no orfanato eram registrados como filhos de Verduzco, o que não permitia aos pais biológicos decidir sobre o futuro das crianças.
Uma vítima afirmou que ao completar 18 anos pediu a Verduzco para deixar o local, mas que a dona do local se negou e a obrigou a permanecer por mais 13 anos no orfanato, informou Zerón.
"Esta vítima teve duas filhas e não foi autorizada a registrar as crianças, que estavam privadas da liberdade. Ela chegou a oferecer 10.000 pesos (753 dólares) à diretora do local pela libertação", disse o investigador.
Verduzco e oito pessoas que trabalhavam para ela foram detidas. As autoridades também estão interrogando os pais de crianças que estavam retidas no orfanato.
O governador de Michoacán, Salvador Jara, afirmou que estava "consternado" com a descoberta. Ele disse que as denúncias originais sobre as cinco crianças foram apresentadas há mais de um ano às autoridades.
AUTOR: G1/SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU