segunda-feira, 19 de maio de 2014

SUSPEITO DE SEQUESTRAR E ASSASSINAR JOVEM EM GOIÁS (GO), MORRE EM TIROTEIO COM A PM

Um dos suspeitos de assassinar a auxiliar administrativa Tatylla Cristina Marçal da Silva, de 24 anos, foi morto durante um tiroteio com policiais militares em Jataí, na região sudoeste de Goiás. 

O rapaz era procurado, juntamente com um comparsa, e acabou baleado na zona rural da cidade. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O outro suspeito conseguiu fugir. Segundo a polícia, os dois foram contratados pelo namorado da vítima, o empresário Fabiano Antônio Falqueto, de 28 anos, para cometer o crime.

Segundo a PM, os dois rapazes escaparam de um cerco policial no último dia 12 e, desde então, buscas eram realizadas na cidade para localizá-los. Na noite de sábado (17), eles foram encontrados e ocorreu um tiroteio. 

“Houve um confronto e um deles evadiu no meio da mata. Infelizmente o outro veio a óbito. Agora, vamos continuar as diligências para prender o foragido”, afirmou o comandante da PM de Jataí, major David Pires.

O namorado de Tatylla chegou a passar seis dias preso, mas foi libertado pela Justiça de Goiás no último dia 14. Na ocasião, o advogado de Fabiano, Márcio Severino, ressaltou ao G1que o empresário é inocente. “Ele não cometeu o crime, tanto que o Tribunal de Justiça concedeu a soltura liminarmente. Ele tem bons antecedentes”.

A auxiliar administrativa foi encontrada morta em uma pedreira, no último dia 18 de abril, cinco dias após ter desaparecido. A jovem tinha sido vista pela última vez saindo de uma igreja. 

Câmeras de segurança registraram o carro da jovem sendo seguido por uma caminhonete, que, segundo a polícia, pertence ao namorado dela. Em depoimento logo após essa constatação, Fabiano negou que se encontrou com a jovem no dia em que ela desapareceu.

De acordo com as investigações, depois do sequestro, a vítima foi levada de Jataí para Goiânia. Imagens do circuito de segurança de um hotel da capital mostraram a jovem sendo conduzida por dois homens, que seriam os supostos criminosos.

Responsável pelas investigações, o delegado regional André Fernandes afirma que o empresário pagou R$ 18 mil para dois jovens cometerem o crime. "Nós temos provas contundentes de que ele foi o mandante do crime e pagou uma importância em dinheiro para os executores, que são de Jataí”, ressaltou.
Tatylla foi encontrada morta em uma pedreira em Goiânia (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

Desaparecimento
Tatylla desapareceu no dia 13 de abril após sair de uma igreja em Jataí. “Eu liguei para ela, ela estava chorando e eu não perguntei o que foi. Aí eu a chamei para ir para igreja. Ela foi, saiu mais cedo e foi embora. Disse que ia dormir”, relatou a mãe da jovem na época, Adenilda Marçal Trindade.

Ao notar o desaparecimento da filha, Adenilda tentou ligar várias vezes para o celular de Tatylla, mas as ligações sempre caíam na caixa postal.

No dia 17 de abril, o carro de Tatylla foi encontrado em uma casa de Goiânia durante uma operação do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar. Na mesma ação, a polícia prendeu seis pessoas, entre elas um idoso de 77 anos e uma mulher de 35 anos, e apreendeu um menor de 17 anos.

Segundo a Polícia Militar, os suspeitos afirmaram que pegaram o veículo com terceiros e disseram não ter informações sobre o sumiço da jovem. No dia seguinte, a polícia encontrou o corpo da vítima em uma pedreira de Goiânia.

AUTOR: G1/GO

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