quinta-feira, 15 de maio de 2014

MULHER É MORTA A TIROS NA FRENTE DE ESCOLA DA FILHA DE 5 ANOS QUE FOI BALEADA

Daniela e a filha já haviam saído de um colégio particular e estavam dentro de uma caminhonete Nissan Frontier, que pertence ao marido da vítima, quando foram abordadas por dois homens FOTO: NATINHO RODRIGUES

Uma mulher foi assassinada em frente a escola, onde tinha ido pegar a filha de cinco anos, por volta de meio-dia de ontem, na Rua Professor José Henrique, no bairro Messejana. Daniela de Paula Moreira, 33, foi lesionada por três disparos na cabeça e morreu no local; a criança, foi atingida por um tiro, nas duas mãos e levada para o Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira, o Frotinha de Messejana.

De acordo com informações do tenente Ednardo, da Força Tática de Apoio (FTA), da 1ª Cia do 16º BPM, Daniela e a filha já haviam saído de um colégio particular e estavam dentro de uma caminhonete Nissan Frontier, que pertence ao marido da vítima, quando foram abordadas por dois homens, que ocupavam um ciclomotor.

Os dois teriam efetuado os disparos e fugido. Alguns metros depois, a motoneta foi abandonada e os criminosos seguiram a pé. Segundo o tenente Ednardo, somente o aparelho celular da vítima foi levado.

Um morador da rua onde o fato aconteceu disse que ouviu os estampidos e saiu para ver do que se tratava, quando se deparou com Daniela caída no asfalto ainda ofegante. "Mesmo ferida na cabeça, ela conseguiu sair do carro. Caiu bem perto e ainda ficou viva por algum tempo. Ela respirava com muita força, mas aos poucos foi esmorecendo", afirmou o operador de caixa, que preferiu não se identificar.

A testemunha disse ainda, que pediu um lençol e cobriu a mulher, já morta. "O rosto dela estava desfigurado. Os tiros causaram um estrago muito grande. Eu peguei um lençol, cobri seu corpo e fechei a porta do carro. Deu para ver que ela trazia muitas compras, parecia que vinha de um mercantil", revelou.

O rapaz declarou ainda, que a criança de cinco anos ficou bastante assustada com o acontecido e, mesmo ferida por um tiro, se abraçou à mãe e pedia que ela levantasse para que fossem embora. "Ela usava uma farda branca, que ficou toda suja de sangue. Gritava para que a mãe levantasse antes que os bandidos voltassem. 

As mães das outras crianças também, quiseram ajudar tentando retirá-la dali, mas ela se negou a sair de perto da mãe". Uma patrulha do Ronda do Quarteirão foi a primeira a chegar ao local e conseguiu levar a criança ao hospital. Ela foi encaminhada ao 'Frotinha' de Messejana e depois, a um hospital particular da Capital.

O delegado Antunes Teixeira, titular do 6º DP (Messejana) disse que, mesmo o celular da vítima tendo sido levado, a Polícia ainda não pode dizer que o caso seja um latrocínio(roubo seguido de morte).

Segundo ele, a quantidade de disparos contra Daniela Moreira e o modo como os suspeitos se comportaram, não é comum em crimes desta natureza. "Foram muitos disparos. A priori, tratamos o crime como uma execução, mas ainda vamos investigar quais seriam os motivos. Não podemos dizer nada conclusivo, por enquanto", declarou Antunes Teixeira.

Muitos familiares e amigos da vítima estiveram no local. Populares informaram que ela era moradora do bairro e trabalhava com o marido, que é chaveiro. As câmeras de segurança do colégio estavam posicionadas de forma que não conseguiram captar o crime, conforme o tenente Ednardo. Um dos suspeitos do crime seria um adolescente que fugiu do Centro Educacional Patativa do Assaré, no último dia 8.

Outro caso

No dia cinco de abril deste ano, a auxiliar de enfermagem Antônia Sheila Nunes da Silva, 26, foi assassinada na mesma rua. Ela foi abordada por dois assaltantes e tentou escapar do ataque, mas eles dispararam e acabaram tirando sua vida. Sheila estava grávida de três meses.

Uma moradora disse que o lugar é "totalmente inseguro". O tenente Ednardo disse que o FTA tem feito um trabalho ostensivo diário em Messejana, bem como os outras patrulhas da 1ª Cia do 16 BPM. Segundo ele, o combate à criminalidade acontece diuturnamente no bairro.

Violência

Vítima deixa duas filhas pequenas

Daniela de Paula Moreira, 33, era mãe de duas meninas, uma de cinco anos e outra de seis meses. Segundo moradores do bairro, ela trabalhava com o marido, que é chaveiro. Parentes de Daniela estiveram no local do crime, mas não conversaram com a imprensa. A mulher estava saindo do colégio particular onde a filha de cinco anos estuda, quando foi morta com tiros na cabeça. A criança também foi atingida nas mãos por um dos disparos dos matadores

AUTOR: DN

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