O pai da criança, Ronaldo Pereira de Sousa Lima, de 18 anos, confessou ter estuprado o bebê, durante depoimento aos delegados Evaldo Farias e Graça Moura.
Para conseguir que ele admitisse a prática do crime, a delegada deixou o suspeito a sós com o delegado Farias. Só assim ele teve coragem de confessar o estupro. "Geralmente, a gente tem que dar um voto de confiança para a pessoa, para que ela se sinta à vontade. Porque muitas vezes o delito é tão grande que a própria pessoa [acusada] se inibe, fica com medo de dizer", afirma a delegada Graça Moura, que comanda as investigações do caso.
Ao delegado Farias, o suspeito descreveu em detalhes como praticou o ato de violência. Antes de assumir a autoria do crime, porém, o pai e a mãe do bebê chegaram a citar outros dois suspeitos, que estiveram na residência da família momentos antes do estupro.
De acordo com a delegada Graça Moura, desde o início das investigações os indícios do crime e os depoimentos dos suspeitos apontavam para a hipótese de que o próprio pai do bebê havia cometido o crime.
Em nenhum momento, contudo, o acusado demonstrou qualquer sinal de remorso. "Pode até ser que ele tenha [arrependimento], porque nós não sabemos o que se passa no coração e na mente das pessoas. Mas, aparentemente, ele demonstrou uma frieza que dói", afirma a delegada.
Mesmo com a confissão de Ronaldo Lima, a polícia ainda vai aguardar o resultado dos exames que irão comprovar quem foi o autor do estupro. Caso seja condenado, o pai da criança pode pegar de dez a vinte anos de prisão, calcula a delegada.
Nessa quarta-feira, foram colhidos os materiais genéticos do pai e dos outros dois suspeitos que passaram pela residência onde o bebê morava.
Após receber atendimento médico, a criança foi levada para um abrigo.
A delegada Graça Moura comanda as investigações do estupro (Foto: Elias Fontinele / O DIA)
AUTOR: PORTAL O DIA
Mesmo com a confissão de Ronaldo Lima, a polícia ainda vai aguardar o resultado dos exames que irão comprovar quem foi o autor do estupro. Caso seja condenado, o pai da criança pode pegar de dez a vinte anos de prisão, calcula a delegada.
Nessa quarta-feira, foram colhidos os materiais genéticos do pai e dos outros dois suspeitos que passaram pela residência onde o bebê morava.
Após receber atendimento médico, a criança foi levada para um abrigo.
AUTOR: PORTAL O DIA
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