segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

FAMÍLIA DE IRMÃOS MORTOS FAZ PROTESTO PEDINDO JUSTIÇA

Com cartazes e fotografias, os familiares, vizinhos e amigos das vítimas saíram às ruas do Planalto Pici, ontem, para pedir a prisão do assassino. FOTO: ÉRIKA FONSECA

Familiares e amigos dos irmãos Antônia Elisângela Soares de Freitas, 31; e Francisco Gleisson Freitas, 28, realizaram, na manhã do domingo, uma passeata, no bairro Planalto Pici, para exigir a prisão de Gedean Filho dos Santos, acusado de ter assassinado os dois irmãos. Apesar de já identificado pela Polícia, ele ainda está em liberdade.

O duplo homicídio foi perpetrado no começo da noite do dia 18 de janeiro último, na residências das vítimas, localizada na Travessa Entrada da Lua, 167. O crime, segundo os parentes das vítimas, teve motivo passional, visto que Gedean Filho não aceitava o fim do relacionamento amoroso entre ele e Elisângela de Freitas.

Covardia

Erilange de Freitas, irmã das vítimas, contou Elisângela de Freitas, que era costureira, estava sendo constantemente perseguida pelo ex-namorado, que não aceitava o fim do namoro. Na noite do 18 do mês passado, ele foi à casa da ex-companheira e a matou porque ela manteve a posição de não reatar o namoro. "Ele foi muito covarde. Pegou minha irmã de surpresa".

Gedean Filho teria entrado na sala e executado a ex-namorada na presença de três crianças. Uma delas era a filha da costureira. Após ouvir os gritos, o irmão Gleisson Freitas, que era metalúrgico, tentou defendê-la e também foi assassinado.

Após praticar o duplo homicídio, Gedean Filho fugiu. William Soares, primo das vítimas, considera que a Polícia está demorando para prender o acusado. "Sempre que a gente tem uma pista sobre o paradeiro dele, a gente avisa, mas nada é feito e ele continua solto", lamentou.

Apesar de a autoria do crime ser conhecida, o inquérito policial foi instaurado na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), tendo como presidente o delegado Márcio Gutierrez. No entanto, deverá ser transferido, em breve, para o 10º DP (Antônio Bezerra). Com cartazes e fotografias das vítimas, os amigos, familiares e vizinhos percorreram as ruas do bairro denunciando a impunidade no caso.

AUTOR: DN

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