terça-feira, 7 de janeiro de 2014

DHPP TEM SUSPEITOS DA CHACINA NA 'BABILÔNIA'

No local da chacina, policiais da DHPP encontraram espalhadas pelo chão diversas cápsulas de balas de calibres Ponto 40, 380 e 9 milímetros FOTO: HELOSA ARAÚJO

A Polícia Civil, através da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), garante ter pistas dos integrantes de uma quadrilha que praticou uma chacina, na semana passada, no Condomínio Residencial Novo Jardim Castelão, conhecido por ´Babilônia´, no Barroso. De uma só vez, quatro jovens - entre eles um adolescente de 17 anos - foram mortos a tiros.

As suspeitas recaem sobre traficantes de drogas da área, que estariam aliados à bandidos de fora e que brigam com grupos rivais para tomar o controle da venda de crack, cocaína e outros entorpecentes na região que abrange três bairros, Barroso, Castelão e Passaré.

Sigilo

O diretor adjunto da DHPP, delegado Ricardo Romagnoli, foi designado para presidir o inquérito sobre o caso. Ontem, ele revelou para a Reportagem que as investigações já estão "bem adiantadas, inclusive, com nomes de suspeitos". No entanto, Romagnoli considera que, no momento é necessário que a Polícia mantenha em sigilo os nomes que estão sendo investigados. Nos próximos dias poderão ser encaminhados à Justiça pedidos de decretação de prisões temporárias ou preventivas.

O assassinato dos quatro jovens aconteceu no último dia 2, dando sequência a uma série de mortes que começou no dia 7 de dezembro, quando desconhecidos mataram o traficante Charles Mateus Dias Teixeira, o ´Neném´, na porta da casa dele, na Rua Chico Mendes.

Menos de duas horas depois, veio a vingança. Um grupo armado invadiu o ´Babilônia´ e matou dois homens, identificados como José Agenor Ferreira dos Santos e Francisco Edilberto Januário de Melo.

Mortos

Daí em diante, foram executadas mais 13 pessoas no Barroso somente em dezembro, entre elas, João Victor Silva Soares, Valéria Paiva de Brito, Fabiano Geraldo da Silva, Paulo Roberto de Sousa Santiago, o ´Paulinho´; José Eduardo Ribeiro da Silva, Carlos Henrique Rocha Ferreira, o ´Caíque´ (dono de um lava-jato), Francisco Douglas Ferreira Câmara, Carla Priscila de Alencar e Wanderson de Sousa Barroso, além de um homem identificado apenas como Romário.

O clima no ´Babilônia´ ainda é de medo e silêncio. A PM redobrou a segurança na área. Indagados sobre o crime, os moradores preferem ficar em silêncio, temendo represálias. O condomínio, que foi invadido por sem teto, faz parte do programa ´Minha Casa, Minha Vida´.

AUTOR: DN

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