A família da bióloga Ana Paula Alminhana Maciel pede ajuda das autoridades brasileiras para libertar a filha na Rússia. A gaúcha, de 31 anos, está entre os 30 ativistas do Greenpeace mantidos sob custódia da guarda costeira do país dentro de uma embarcação desde quarta-feira (18).
Segundo a ONG ambiental, a brasileira é uma das tripulantes do navio Arctic Sunrise, que fazia um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. Quatro ativistas tentaram invadir uma plataforma russa, mas foram surpreendidos por guardas armados com fuzis.
“Eles são passivos, não usam armas, não usam força. A gente espera que as autoridades competentes possam intervir, porque realmente a gente tá de mãos atadas”, diz a irmã, Telma Alminhana Maciel.
Nesta sexta-feira (20), a família tentou contato com Ana Paula durante todo o dia pela internet e pelo telefone celular. Mas foi tudo em vão. A única notícia chegou através de um telefonema do Greenpeace internacional informando que os ativistas estavam bem. Angustiada, a mãe da ativista espera por mais informações a qualquer momento.
“Ela não está fazendo nada de errado e nem de mal. Ela está fazendo só o bem para o mundo. Ela é uma gota no oceano, mas que faz a diferença para todo mundo, entendeu?”, comenta Rosangela Maciel.
Bióloga, Ana Paula começou a atuar em defesa das causas ambientais em 2006 e integra a tripulação fixa da embarcação Arctic Sunrise, utilizada pelo Greenpeace para ações ambientais na região do Ártico. Segundo a coordenadora da organização no Brasil, Fabiana Pereira, o grupo fazia uma manifestação pacífica quando foi reprimido pelas autoridades russas.
“As informações que eles passaram eram que os ativistas estavam sendo rendidos com armas na cabeça, de certa maneira agressiva, e que eles estavam tentando abrir a porta para render eles também”, contou a coordenadora de clima e energia do Greenpeace no país.
Em nota, o Greenpeace informou que ninguém ficou ferido na abordagem do navio. O escritório brasileiro da ONG diz que entrou em contato com a Divisão de Assistência Consular do Ministério de Relações Exteriores relatando o ocorrido e pedindo auxílio ao governo brasileiro.
A reportagem tentou entrar em contato com o Itamaraty nesta sexta-feira (20), mas não obteve retorno até a publicação desta notícias. A embaixada brasileira em Moscou disse ao Jornal Nacional que entrou em contato com as autoridades russas para solicitar informações sobre o caso e prestar assistência à brasileira.
AUTOR: G1/RS
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